sábado, 14 de fevereiro de 2009

Fotografias sobre o impacto da Aids na África

Cemitério

A imagem retrata um dos vários funerais que acontecem diariamente neste cemitério na região do Cinturão de Cobre, na Zâmbia. Quase 17% dos adultos do país são soropositivos.

Há quatro anos, Don McCullin fotografou pessoas na Zâmbia, África do Sul e Zimbábue. Em 2004, ele voltou à Zâmbia e à África do Sul para ver o impacto do tratamento antiretroviral na vida dessas pessoas.

Esperança

O tratamento com drogas antiretrovirais permitiu que Charlie continuasse a viver e a cuidar de sua filha Khanya.

Na imagem, elas sentam lado a lado na escola de Khanya.

A exposição Life Interrupted, com as fotografias de Don McCullin que mostram como o continente africano foi afetado pela Aids, acontece na County Hall Gallery, em Londres.

Bebê

Quando esta foto foi tirada, em 2000, Charlie, deitada na cama com sua filha recém-nascida, Khanya, e um de seus filhos, estava tão doente que não conseguia levantar.

"A última vez que você veio me ver eu estava muito doente", disse ela a Don McCullin quatro anos depois, na Cidade do Cabo. "Eu pensava que ia morrer. Mas comecei a tomar antiretrovirais. Estou me sentindo bem melhor agora."

Medicamentos

Cynthia, de 36 anos, considera que voltou a viver depois que começou o tratamento antiretroviral em setembro de 2003.

Apesar de o número de soropositivos na África do Sul já chegar a 5,6 milhões, a clínica da associação Médicos Sem Fronteira que Cynthia freqüenta é uma das únicas fontes de medicamento gratuito contra a Aids na Cidade do Cabo.

Mãe

Edith, à direita, visita Catherine, de 33 anos, e seu filho de 2 anos, Kenan. Conforme Catherine fica cada vez mais doente, Edith se preocupa com Kenan, que ela acredita também ter o vírus causador da Aids.

Apesar de agora a Zâmbia dar remédios para ajudar a prevenir a transmissão do vírus da mãe para a criança, muitas mães não sabem que são soropositivas e passam o vírus para o bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação.

Crianças

Depois que a mãe morreu, Aaron e Mavis foram viver com os avós, Margaret, de 62 anos, e Ofeshi, de 69. No dia em que Don McCullin chegou, eles estavam comendo restos de grãos de milho seco no café-da-manhã. Ofeshi ganha cerca de US$ 0,60 (R$ 1,65) por dia como sapateiro.

Muitas vezes, eles não podem sequer comprar o mingau de milho comum na Zâmbia.

Pobreza

Esta foto foi tirada em fevereiro de 2001, três meses antes de Teresa, de 34 anos, morrer. Ela está com seus filhos Aaron, de 10 anos, e Mavis, de 8.

"Quando ela estava doente, nós varríamos a casa, lavávamos as roupas e buscávamos água", lembra Aaron. "Gostávamos de cuidar dela porque ela era nossa mãe." Desde que Aaron viu a imagem, ela ganhou lugar de destaque na casa.

BBC Brasil

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