quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Zimbábue: um país abandonado e tomado pela cólera


Zimbábue: um país abandonado e tomado pela cólera

Os números de casos de cólera continuam aumentando e se propaga principalmente na zona rural do país. Cerca de 3.100 pessoas já morreram desde novembro e outras 60 mil estão infectadas

7 de fevereiro de 2009

A situação do Zimbábue já chegou a um colapso há muito tempo. Em meio a pior crise econômica da história deste país, com taxas que chegam a 80% de desemprego e mais de 130 milhões por cento de inflação, mais de 3.370 pessoas já morreram vítimas da epidemia de cólera que não tem previsão para acabar.

Segundo o novo informe da Organização Mundial da Saúde (OMS), a epidemia se alastra fortemente das cidades para as zonas rurais. Desde agosto 67.945 pessoas estão contagiadas pela doença que se espalhou após o sistema de distribuição de água e esgoto em todo o país parar de funcionar, resultando no consumo de água oriunda de fontes contaminadas.

O índice de mortalidade está bem acima do índice padrão em todo o mundo, que é de 1%. Só na última semana, a doença matou 210 pessoas e os casos aumentaram em 7.544.

O Zimbábue é um país abandonado. Se antes o povo zimbabuano já vivia sob condições deploráveis, esta situação tende a piorar ainda mais, pois os capitalistas estão preocupados em salvar seus bancos e empresas da falência.

Retrato de um país desintegrado
O continente africano está em grave decomposição em razão da pilhagem do imperialismo ao longo de muitas décadas, constituindo-se no centro das piores pragas que a humanidade pode imaginar. O desenvolvimento capitalista na Europa e dos EUA é a fome, a miséria e a guerra para centenas de milhões de pessoas. No entanto, o ponto mais elevado da crise do regime capitalista está levando ao ressurgimento de uma série de disputas e contradições há muito adormecidos, porém nunca resolvidos. No último período, países como Somália, República Democrática do Congo, Quênia, Mauritânia, Sudão, Argélia, Chade, Nigéria e até o modelo do "capitalismo africano", a África do Sul, apresentaram graves cenas de violência, desde manifestações de rua até genocídios. Tudo isso demonstra claramente que a fase terminal do capitalismo leva inevitavelmente à desintegração dos países de economias mais débeis e mais explorados pelo imperialismo.
www.pco.org.br

5 comentários:

Unknown disse...

No fundo, no fundo...estamos a abandonar-nos a todos...

EDUARDO POISL disse...

Só passei para dar um abraço


No entardecer,
o sol dança com a chuva
e um arco-íris
no horizonte tinge...
Espera a lua surgir
e entre as nuvens
uma estrela luzir.
Depois, a terra sorri
quando na noite escura
o céu clareia...
Um véu de estrelas
abraça a lua cheia...
O poeta fecha os olhos
e sente o poema
correr em suas veias.
A lua deita no mar
e o sol, novamente
beija a areia.

(Sirlei L. Passolongo)

Cris Rubi disse...

Oi, vim te agradecer por acompanhar meu blog, não sei se havia agradecido antes, mas é que fiquei tanto tempo ausente que já não me lembrava mais,desculpa a demora em responder-te
beijo grande
Volte sempre

Glauco Silva disse...

Parabéns pelo blog.
Vim te avisar que tem um selo pra vc lá no meu blog, segue o link da postagem:

http://glaucosilva-glaukitos.blogspot.com/2009/02/6-coisas-6-links.html


abraço

Anônimo disse...

Um medicamento que custa, por ex., US$ 3,00 na Suécia, custa pelo menos 5 vezes mais na África, América Latina e outros.
Alguém duvida de uma lenta "limpeza étnica"?
Tô vendo isso lá adiante.
Ou vcs acham que os países ricos vão deixar os descendentes deles terem que dividir água e comida conosco?
Não é delírio não.
Observem.

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