quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

ÁFRICA - ASPECTOS ECONÔMICOS E GEOPOLÍTICOS


No início do período das Grandes Navegações, portugueses e espanhóis estabeleceram na costa ocidental africana feitorias para o comércio de mercadorias, mais tarde, já no século XIX, outros países como Reino Unido, França, Alemanha, Bélgica e Itália se interessaram pelo colonialismo no continente, devido seu enorme potencial de recursos minerais e energéticos, por causa da disputa imperialista entre esses países europeus, em 1884, realizou se a Conferência de Berlin, nela foram delimitadas as áreas coloniais já conquistadas e definidas as suas fronteiras. Alguns anos depois dessa reunião o domínio europeu chegou a 90% do território africano.
A riqueza do subsolo africano foi um dos principais motivos para o conflito de interesses entre os europeus, dando início a Primeira Guerra Mundial. Em um continente quetem 30% das reservas mundiais de recursos minerais, seria inevitável uma disputa acirrada pelos territórios. Dentre as riquezas merecem destaque o ouro – maior produção mundial se encontra na África do Sul, o diamante – a República Democrática do Congo tem a maior reserva, a platina – mais de 90% das reservas mundiais estão na África, entre outras.
O nacionalismo foi uma das ferramentas que impulsionou a Segunda Guerra Mundial. Os alemães ao perderam a Primeira Grande Guerra e também muitos de seus territórios, a acreditavam fielmente no Führer que poderiam conquistar não só a África, mas o mundo, a preocupação da segurança foi substituída pelo desejo de conseguir prestígio e poder.
Acaba a Segunda Guerra Mundial e após quase quinhentos anos de expansão, o colonialismo europeu entrou em colapso graças às crises que atingiram os países dominantes da ordem da Revolução Industrial. A Europa estava devastada, e as nações do Velho Mundo se empenharam na reconstrução de suas economias arrasadas pela guerra.
Logo a descolonização foi tão rápida quanto a ocupação imperialista e teve como uma das causas principais as pressões anti-colonialistas exercidas por movimentos políticos nas principais nações européias apontando a contradição em manter os laços coloniais após o combate ao nazi-fascismo.
Com a Guerra Fria, desenvolveu-se na África um forte nacionalismo caracterizado pelo antiimperialismo e pela noção de busca da soberania política e econômica. Entre 1950 e 1980 surgiram 45 novas nações no continente africano, entretanto não trouxe pacificação,pois as fronteiras impostas pelos europeus contribuíram para a eclosão de lutas internas de origem étnica, religiosa, territorial e econômica.
No final da Bipolaridade com a derrota da União Soviética, eles tinham um armamento bélico tão gigantesco, que ficaram sem saber como administrá-lo, anos de investimento militar para uma guerra que nunca aconteceu, foi o ápice do tráfico de armas, que eram vendidas principalmente para os tiranos e guerrilheiros da África, devido às guerras civis espalhadas por todo o continente. Estados Unidos, Federação Russa, Reino Unido, França e China, são os paises que mais tem armas no mundo e nem sempre estão em guerra, logo possuem uma reserva imensa. Portanto, surge a dúvida se seus PIBs seriam tão elevados, devido a venda de armas.

A pobreza na África acabaria se os recursos naturais do continente fossem administrados de maneira efetiva e sustentável.


Fernanda Machado Ferreira
Leandro Tadeu Barbosa Pimenta
Mayara Daher de Paula
Osmar Henrique Ribeiro Silva
Saulo Teruo Takami
Estudantes do curso de Geografia
Departamento de Artes e Humanidades-UFV

CONTEMPORÂNEOS

Revista de Artes e Humanidades

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