Existem espécies de plantas que tiram mais CO2 da atmosfera?por Luiz Fujita
Sim, algumas plantas "comem" mais do que outras. Em uma floresta, por exemplo, as espécies mais comilonas são as chamadas pioneiras, ou seja, as que surgem primeiro, como as gramíneas e a imbaúba - na verdade, elas são as primeiras habitantes da floresta justamente porque comem mais e se desenvolvem mais rápido. Árvores de grande porte até absorvem mais CO2 do que as pioneiras, afinal a área de folhas e a própria estrutura delas é muito maior - as pioneiras, em geral, são pequenas, têm tronco fraco e não vivem muito. Mas, da mesma forma que absorvem muito, as gigantonas também respiram muito (lembre-se que as plantas também respiram!) e, no final das contas, acabam expelindo uma parcela grande do CO2 captado. Fora do ambiente terrestre, o fitoplâncton marinho é o grande "devorador". Trata-se de um conjunto de vegetais microscópicos que flutuam em enorme quantidade pelos oceanos e têm alta capacidade de absorção de CO2. Ao mesmo tempo, eles têm pouca biomassa (tecido orgânico), por isso respiram menos, roubando pouco do nosso precioso oxigênio e ingerindo um montão do nocivo CO2.
Revista Mundo Estranho
Sim, algumas plantas "comem" mais do que outras. Em uma floresta, por exemplo, as espécies mais comilonas são as chamadas pioneiras, ou seja, as que surgem primeiro, como as gramíneas e a imbaúba - na verdade, elas são as primeiras habitantes da floresta justamente porque comem mais e se desenvolvem mais rápido. Árvores de grande porte até absorvem mais CO2 do que as pioneiras, afinal a área de folhas e a própria estrutura delas é muito maior - as pioneiras, em geral, são pequenas, têm tronco fraco e não vivem muito. Mas, da mesma forma que absorvem muito, as gigantonas também respiram muito (lembre-se que as plantas também respiram!) e, no final das contas, acabam expelindo uma parcela grande do CO2 captado. Fora do ambiente terrestre, o fitoplâncton marinho é o grande "devorador". Trata-se de um conjunto de vegetais microscópicos que flutuam em enorme quantidade pelos oceanos e têm alta capacidade de absorção de CO2. Ao mesmo tempo, eles têm pouca biomassa (tecido orgânico), por isso respiram menos, roubando pouco do nosso precioso oxigênio e ingerindo um montão do nocivo CO2.
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