Se sair a pescar pelos rios do Xingu, o forasteiro precisará tomar cuidado: poderá topar de repente com uma arraia, que Carmo Bernardes a descreve em seu admirável livro Selva: Bichos e Gente. "Forma de disco, na borda cresce a cauda armada com a chopa do esporão alongado de nunca menos de meio palmo se ainda é filhote [...] cartilagem pouco mais consistente que gelatina. De osso calcificado, de extrema dureza, é apenas o aguilhão, esporão serrilhado que penetra abrindo músculos e volta arrebentando filamentos. Larga no tecido lacerado partículas de limo, bactérias do meio aquático, que reagem na presença de ar puro ambiente e fazem desencadear dor tetânica lancinante". Segundo os caboclos do Cerrado, o único remédio capaz de minimizar as dores terríveis de uma picada de arraia é esfregar o ferimento nas partes íntimas de uma mulher. Se não for possível, a urina também servirá, mas com menos eficácia.
Uma alternativa original para o viajante será percorrer o Cerrado de uma região de transição da mata Atlântica, no sul-sudoeste de Goiás, perto da cidade de Serranópolis. Ideal será conseguir a companhia de Binónimo da Costa Lima, o seu Meco, um fazendeiro de Jataí que sabe tudo do bioma, do conhecimento científico à sabedoria popular. Foi ele quem descobriu, na serra das Araras, inscrições rupestres que são o vestígio mais antigo da presença humana no Cerrado do centro-oeste, em torno de 11 mil anos. Ele certamente ficará mais uma vez enfurecido ao ver que um carpinteiro, contratado por uma ONG para construir passarelas protetoras em torno das cavidades, achou "muito pobres" os desenhos rupestres, comprou latas de tinta e retocou partes de algumas das inscrições, além de dar sua contribuição pessoal com outras figuras. Passada a raiva, seu Meco poderá conduzi-lo por uma das trilhas na mata, identificando cada espécie, descrevendo suas utilização e qualidade. Poderá falar das propriedades do baru como alimento humano ou animal. Ou da fava-d'anta, que as cooperativas do nordeste de Goiás já conseguem exportar para a França, onde é utilizada pelas indústrias de cosmético (por causa da rutina que contém) ou medicinal. Se estiver à vontade, seu Meco pode chegar a empunhar, com muita gaiatice, uma folha alongada que, ao ser dobrada ao meio, retorna de imediato à posição primitiva, na vertical. "É o Viagra do sertão", dirá ele. Mas cuidado: seu Meco é um extraordinário inventor de histórias assombrosas e só no fim revelará ou não se são fruto de sua criatividade.
Bem perto dali, o Parque Nacional das Emas é o cenário de uma das maiores tristezas do Cerrado. Praticamente todo o entorno dessa unidade de conservação foi drenado para secar e permitir a plantação de soja. Isso afeta os rios que correm para dentro do parque e a vegetação que alimenta a fauna (emas costumam pastar nas plantações para comer restos de soja). Os agrotóxicos pulverizados por avião são levados pelos ventos reserva adentro, e as queimadas se estendem pela vegetação que deveria ser preservada. O lobo-guará, símbolo do Cerrado, um ser em geral solitário, tem de aproximar-se dos humanos em busca de comida - ele que, segundo Carmo Bernardes, é um "cachorrão natural dos campos gerais, responsável, com seu urro bufado, pela melancolia das noites geralinas".
Na mesma região, outro drama: as imensas voçorocas das nascentes do rio Araguaia. Já são quase 100, cada uma com quilômetros de extensão e dezenas de metros de profundidade. Elas aumentam anualmente, despejando sedimentos que o rio carreia. Em Aruanã, no Médio Araguaia, a Universidade Federal de Goiás quantificou, em 12 meses, 7 milhões de toneladas de sedimentos que fazem o leito navegável mudar de lugar de ano para ano. Isso inviabiliza o projeto de uma hidrovia, que precisaria de dragagem durante séculos, sem destinação adequada dos resíduos. É um processo para o qual contribui a própria natureza, já que a região, do período Quaternário, tem um problema de dejeção de areia de baixo para cima. Mas que é muito acentuado pela desinformação e pela ganância humanas ao desmatar encostas e topos de morros para abrir pastagens.
Seguindo para nordeste, pode-se chegar à chapada dos Veadeiros, um paraíso de várias paisagens típicas de Cerrado, ao lado de uma cidade, Alto Paraíso, que se tornou uma capital de seitas esotéricas. Muitas pessoas vivem em casas que sustentam, no telhado, pirâmides de cristal, e às vezes saem à noite para tentar ver, na pista de um insólito campo de pouso local, a chegada de extraterrenos. Em 31 de dezembro de 1999, uma dessas seitas chegou a se recolher no topo de um morro, preparada para o fim dos tempos.
Esses grupos formam hoje uma das muitas expressões culturais do Cerrado. O leque abre-se na Pirenópolis das cavalhadas, em que mouros enfrentam cristãos, todos ricamente paramentados. Ou no Catalão das congadas. Ou em Goiás, antiga Vila Boa, ex-capital goiana, onde os turistas podem se extasiar com as cores e os sons da Procissão do Fogaréu, na quarta-feira da Semana Santa, quando dezenas de "farricocos", com uma roupa que vai dos pés à cabeça e um capuz parecido com o da Ku Klux Klan, tocam tambores à luz apenas de archotes (todas as lâmpadas da cidade são apagadas) e perseguem um Cristo pelas ruas de pedras, passando pela casa da poeta Cora Coralina. Impressionante. Se quiser, poderá conhecer o ateliê da pintora Goiandira do Couto, que utiliza em seus quadros cores dos mais de 500 pigmentos extraídos de areias que ela recolhe na serra Vermelha, uma área de preservação que ao longo do dia se tinge de muitas cores. E que contribuiu, ao lado da riqueza arquitetônica, para transformar a cidade, desde 1999, em Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Humanidade, reconhecida pela Unesco.
A despeito de tantas virtudes, o Cerrado parece condenado. Segundo a Embrapa Monitoramento por Satélites, menos de 5% da área total do ambiente apresenta fragmentos com mais de 2 mil hectares contínuos, capazes de sobreviver - em trechos menores as cadeias genéticas, reprodutivas, alimentares não conseguem se manter. E em boa parte dos fragmentos menores há ocupação progressiva em "pastagens naturais". Para piorar, o recente avanço da cana-de-açúcar no Cerrado está causando forte desmatamento nos dois Mato Grosso, além de Goiás, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia, quando a expansão poderia perfeitamente acontecer em áreas de pastagens, onde o índice de degradação está em torno de 70% do total. A produção de carvão para siderúrgicas é outro sério problema.
Além da perda da biodiversidade - da qual poderiam vir novos medicamentos, alimentos e materiais -, a devastação terá graves conseqüências no clima. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, de 750 milhões de toneladas anuais de emissão de gases no país como resultado de desmatamento e queimadas, a Amazônia responde por 59%. E isso quer dizer que 41% ocorrem fora de lá, principalmente no Cerrado. Nos cenários que traçou para o Brasil, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais já prevê para o centro-oeste um aumento de temperatura entre 4 e 6 graus Celsius ao longo deste século. A perda também será relevante na área dos recursos hídricos, já que nas áreas desmatadas é bem menor a retenção de água. O Ministério do Meio Ambiente tem indicações de que está se reduzindo o volume de água retido no subsolo. Com isso, poderão ser afetadas inclusive as bacias em outros biomas que recebem água do Cerrado.
Contribui para o descaso com esse bioma o fato de ele não haver sido incluído entre os que a Constituição de 1988, no artigo 225, parágrafo 4º, considera "patrimônio nacional", como a floresta Amazônica, a mata Atlântica, a serra do Mar e o Pantanal Mato-Grossense. Há quase 14 anos está empacada no Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional que retiraria do Cerrado, da Caatinga e do Pampa essa condição de "primos pobres" entre os ecossistemas brasileiros e os incluiria no artigo 225. Contudo, a bancada ruralista, com outros apoios, não permite que seja aprovada, pois considera o Cerrado o lugar ideal para a expansão da agropecuária. Essa não é a visão apenas dessa ala do Congresso. Ela tem adeptos nos mais altos níveis do governo federal.
Falta ao país, na verdade, uma estratégia que privilegie recursos e serviços naturais no centro de todo o planejamento nacional. Porque, como têm afirmado os relatórios do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, esses recursos e serviços são hoje fator escasso no mundo, já que estamos consumindo cerca de 25% mais do que a biosfera terrestre pode repor. O Brasil é dono de posição privilegiada, que o coloca como uma espécie de sonho de futuro: tem território continental, Sol o ano todo, 12% de toda a água doce superficial do planeta, de 15% a 20% da diversidade biológica global. Além disso, pode dispor de uma matriz energética renovável e limpa, com hidreletricidade, energia solar, eólica (seu potencial é o dobro do consumo total de energia no país hoje), de marés e de biocombustíveis (álcool, mamona, dendê, pinhão-manso, soja).
Talvez contribua para esse drama silencioso a idéia de ser o Cerrado uma "paisagem triste, feia e inútil", como mostraram pesquisas do governo do Distrito Federal na década de 90. Pessoas que se impressionam com o cenário de árvores retorcidas e "campos sujos". A essa visão é preciso contrapor os versos magistrais do poeta brasiliense Nicolas Behr, para quem "nem tudo o que é torto é errado: veja as pernas do Garrincha, veja as árvores do Cerrado".
O jornalista Washington Novaes é, ele próprio, um habitante do Cerrado: vive em Goiânia. Foi por dois anos secretário do Meio Ambiente de uma unidade federativa de Cerrado, o Distrito Federal, nos anos 90.
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Por: Washington Novaes Foto: Luciano Candisani
Matéria publicada na Revista National Geographic
Uma alternativa original para o viajante será percorrer o Cerrado de uma região de transição da mata Atlântica, no sul-sudoeste de Goiás, perto da cidade de Serranópolis. Ideal será conseguir a companhia de Binónimo da Costa Lima, o seu Meco, um fazendeiro de Jataí que sabe tudo do bioma, do conhecimento científico à sabedoria popular. Foi ele quem descobriu, na serra das Araras, inscrições rupestres que são o vestígio mais antigo da presença humana no Cerrado do centro-oeste, em torno de 11 mil anos. Ele certamente ficará mais uma vez enfurecido ao ver que um carpinteiro, contratado por uma ONG para construir passarelas protetoras em torno das cavidades, achou "muito pobres" os desenhos rupestres, comprou latas de tinta e retocou partes de algumas das inscrições, além de dar sua contribuição pessoal com outras figuras. Passada a raiva, seu Meco poderá conduzi-lo por uma das trilhas na mata, identificando cada espécie, descrevendo suas utilização e qualidade. Poderá falar das propriedades do baru como alimento humano ou animal. Ou da fava-d'anta, que as cooperativas do nordeste de Goiás já conseguem exportar para a França, onde é utilizada pelas indústrias de cosmético (por causa da rutina que contém) ou medicinal. Se estiver à vontade, seu Meco pode chegar a empunhar, com muita gaiatice, uma folha alongada que, ao ser dobrada ao meio, retorna de imediato à posição primitiva, na vertical. "É o Viagra do sertão", dirá ele. Mas cuidado: seu Meco é um extraordinário inventor de histórias assombrosas e só no fim revelará ou não se são fruto de sua criatividade.
Bem perto dali, o Parque Nacional das Emas é o cenário de uma das maiores tristezas do Cerrado. Praticamente todo o entorno dessa unidade de conservação foi drenado para secar e permitir a plantação de soja. Isso afeta os rios que correm para dentro do parque e a vegetação que alimenta a fauna (emas costumam pastar nas plantações para comer restos de soja). Os agrotóxicos pulverizados por avião são levados pelos ventos reserva adentro, e as queimadas se estendem pela vegetação que deveria ser preservada. O lobo-guará, símbolo do Cerrado, um ser em geral solitário, tem de aproximar-se dos humanos em busca de comida - ele que, segundo Carmo Bernardes, é um "cachorrão natural dos campos gerais, responsável, com seu urro bufado, pela melancolia das noites geralinas".
Na mesma região, outro drama: as imensas voçorocas das nascentes do rio Araguaia. Já são quase 100, cada uma com quilômetros de extensão e dezenas de metros de profundidade. Elas aumentam anualmente, despejando sedimentos que o rio carreia. Em Aruanã, no Médio Araguaia, a Universidade Federal de Goiás quantificou, em 12 meses, 7 milhões de toneladas de sedimentos que fazem o leito navegável mudar de lugar de ano para ano. Isso inviabiliza o projeto de uma hidrovia, que precisaria de dragagem durante séculos, sem destinação adequada dos resíduos. É um processo para o qual contribui a própria natureza, já que a região, do período Quaternário, tem um problema de dejeção de areia de baixo para cima. Mas que é muito acentuado pela desinformação e pela ganância humanas ao desmatar encostas e topos de morros para abrir pastagens.
Seguindo para nordeste, pode-se chegar à chapada dos Veadeiros, um paraíso de várias paisagens típicas de Cerrado, ao lado de uma cidade, Alto Paraíso, que se tornou uma capital de seitas esotéricas. Muitas pessoas vivem em casas que sustentam, no telhado, pirâmides de cristal, e às vezes saem à noite para tentar ver, na pista de um insólito campo de pouso local, a chegada de extraterrenos. Em 31 de dezembro de 1999, uma dessas seitas chegou a se recolher no topo de um morro, preparada para o fim dos tempos.
Esses grupos formam hoje uma das muitas expressões culturais do Cerrado. O leque abre-se na Pirenópolis das cavalhadas, em que mouros enfrentam cristãos, todos ricamente paramentados. Ou no Catalão das congadas. Ou em Goiás, antiga Vila Boa, ex-capital goiana, onde os turistas podem se extasiar com as cores e os sons da Procissão do Fogaréu, na quarta-feira da Semana Santa, quando dezenas de "farricocos", com uma roupa que vai dos pés à cabeça e um capuz parecido com o da Ku Klux Klan, tocam tambores à luz apenas de archotes (todas as lâmpadas da cidade são apagadas) e perseguem um Cristo pelas ruas de pedras, passando pela casa da poeta Cora Coralina. Impressionante. Se quiser, poderá conhecer o ateliê da pintora Goiandira do Couto, que utiliza em seus quadros cores dos mais de 500 pigmentos extraídos de areias que ela recolhe na serra Vermelha, uma área de preservação que ao longo do dia se tinge de muitas cores. E que contribuiu, ao lado da riqueza arquitetônica, para transformar a cidade, desde 1999, em Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Humanidade, reconhecida pela Unesco.
A despeito de tantas virtudes, o Cerrado parece condenado. Segundo a Embrapa Monitoramento por Satélites, menos de 5% da área total do ambiente apresenta fragmentos com mais de 2 mil hectares contínuos, capazes de sobreviver - em trechos menores as cadeias genéticas, reprodutivas, alimentares não conseguem se manter. E em boa parte dos fragmentos menores há ocupação progressiva em "pastagens naturais". Para piorar, o recente avanço da cana-de-açúcar no Cerrado está causando forte desmatamento nos dois Mato Grosso, além de Goiás, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia, quando a expansão poderia perfeitamente acontecer em áreas de pastagens, onde o índice de degradação está em torno de 70% do total. A produção de carvão para siderúrgicas é outro sério problema.
Além da perda da biodiversidade - da qual poderiam vir novos medicamentos, alimentos e materiais -, a devastação terá graves conseqüências no clima. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, de 750 milhões de toneladas anuais de emissão de gases no país como resultado de desmatamento e queimadas, a Amazônia responde por 59%. E isso quer dizer que 41% ocorrem fora de lá, principalmente no Cerrado. Nos cenários que traçou para o Brasil, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais já prevê para o centro-oeste um aumento de temperatura entre 4 e 6 graus Celsius ao longo deste século. A perda também será relevante na área dos recursos hídricos, já que nas áreas desmatadas é bem menor a retenção de água. O Ministério do Meio Ambiente tem indicações de que está se reduzindo o volume de água retido no subsolo. Com isso, poderão ser afetadas inclusive as bacias em outros biomas que recebem água do Cerrado.
Contribui para o descaso com esse bioma o fato de ele não haver sido incluído entre os que a Constituição de 1988, no artigo 225, parágrafo 4º, considera "patrimônio nacional", como a floresta Amazônica, a mata Atlântica, a serra do Mar e o Pantanal Mato-Grossense. Há quase 14 anos está empacada no Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional que retiraria do Cerrado, da Caatinga e do Pampa essa condição de "primos pobres" entre os ecossistemas brasileiros e os incluiria no artigo 225. Contudo, a bancada ruralista, com outros apoios, não permite que seja aprovada, pois considera o Cerrado o lugar ideal para a expansão da agropecuária. Essa não é a visão apenas dessa ala do Congresso. Ela tem adeptos nos mais altos níveis do governo federal.
Falta ao país, na verdade, uma estratégia que privilegie recursos e serviços naturais no centro de todo o planejamento nacional. Porque, como têm afirmado os relatórios do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, esses recursos e serviços são hoje fator escasso no mundo, já que estamos consumindo cerca de 25% mais do que a biosfera terrestre pode repor. O Brasil é dono de posição privilegiada, que o coloca como uma espécie de sonho de futuro: tem território continental, Sol o ano todo, 12% de toda a água doce superficial do planeta, de 15% a 20% da diversidade biológica global. Além disso, pode dispor de uma matriz energética renovável e limpa, com hidreletricidade, energia solar, eólica (seu potencial é o dobro do consumo total de energia no país hoje), de marés e de biocombustíveis (álcool, mamona, dendê, pinhão-manso, soja).
Talvez contribua para esse drama silencioso a idéia de ser o Cerrado uma "paisagem triste, feia e inútil", como mostraram pesquisas do governo do Distrito Federal na década de 90. Pessoas que se impressionam com o cenário de árvores retorcidas e "campos sujos". A essa visão é preciso contrapor os versos magistrais do poeta brasiliense Nicolas Behr, para quem "nem tudo o que é torto é errado: veja as pernas do Garrincha, veja as árvores do Cerrado".
O jornalista Washington Novaes é, ele próprio, um habitante do Cerrado: vive em Goiânia. Foi por dois anos secretário do Meio Ambiente de uma unidade federativa de Cerrado, o Distrito Federal, nos anos 90.
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Por: Washington Novaes Foto: Luciano Candisani
Matéria publicada na Revista National Geographic
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