A Caxemira, hoje, é muito diferente da Caxemira de antes de 1947. Em 15 de agosto de 1947, o antigo Império da Índia, a mais importante colônia britânica, se desmembrou e deu origem a dois novos estados: Índia e Paquistão. Os vários principados existentes foram estimulados a se incorporarem a um ou a outro, levando em conta aspectos religiosos, étnicos e geográficos. No entanto, o principado de Jammu e Caxemira, de maioria muçulmana, mas governado por um marajá indiano, tentou preservar sua autonomia, encontrando forte reação por parte do recém criado estado indiano. Com a independência, o marajá da Caxemira preferiu incorporar-se à Índia, começando, então, a questão da Caxemira. O governo indiano não controla toda a Caxemira. O Paquistão ocupa uma área de cerca de 1/3, isto é, as áreas de Gilgit, Baltistão e Jammu ocidental (área verde do mapa). A Índia administra cerca de 2/3, que incluem o Vale da Caxemira, Jammu e Ladakh . A Linha de Controle (LOC) divide a área administrada pela Índia da área ocupada pelo Paquistão. A China ocupa uma parte de Ladakh, chamada de Aksai Chin e Demchok e uma parte adicional transferida pelo Paquistão, em 1963 . A LOC separa a porção chinesa da parte da Caxemira administrada pela Índia. Para conhecer melhor esta que é considerada uma das regiões mais belas do mundo, assim como entender os aspectos que envolvem a disputa de seus territórios pela Índia, Paquistão e China, e os movimentos de resistência que lutam pela autodeterminação do território, clique nos links abaixo.
A VOZ MODERADA SILENCIADA - Parentes do líder separatista Abdul Ghani Lone choram sua morte. Era visto como uma voz moderada na provínica sob disputa. (Srinagagr, 21/05/02)
EFEITO COLATERAL - Rapaz caxemire conserta o telhado de uma escola pública danificado, em 20/05/2002, pelo bombardio indiano em Chakoti, a sudoeste de Muzaffarabad, cidade principal da Caxemira administrada pelo Paquistão.
Uma caxemira olha através do buraco de uma cerca, do lado de fora do cemitério, no dia 3/04/2002, para tentar ver um jovem não identificado que foi encontrado morto nas ruas de Srinagar, a capital de verão do estado da Caxemira ocupado pela Índia.
A polícia indiana arrasta o corpo de um suicida que, em 30/03/2002, estourou uma granada no principal centro comercial do Bazar Raghunath, perto de um conhecido templo. Pelo menos 7 pessoas morreram no ataque.
TENSÃO ROTINEIRA - Um soldado da segurança indiano procura por identidades e armas em rapazes caxemires, perto de um parque no centro de Srinigar, na parte ocupada pela Índia, em 10/02/2002
AVALIANDO O PREJUÍZO - Ghulam Hussain, um residente de Troti, perto da Linha de Controle da Caxemira controlada pelo Paquistão, inspeciona os danos em sua casa, provocados pelas bombas indianas, em 8/01/2002.
JUSTIÇA SUMÁRIA - Soldados indianos diante dos corpos de oito militantes suspeitos, em Mendhar, em 15/02/2002. As forças de segurança indianas mataram os homens porque tentaram cruzar a fronteira do Paquistão para a parte da Caxemira indiana.
ETERNO PERIGO, ESTRAGO ETERNO - Uma garota ajusta a perna artificial no posto de polícia da cidade de Jammu, Índia, onde membros artificiais são conseguidos de graça para as vítimas de minas terrestres, em 4/01/2002. O exército da Índia construiu campos de mina ao longo das fronteiras com a Caxemira, com medo de um recrudescimento do conflito com o Paquistão. Peritos advertem que as minas continuarão sendo um perigo mesmo depois que os ânimos esfriarem no sul da Ásia.
SOLDADOS SUBSTITUEM OS TURISTAS - Tiros ecoam nas montanhas enquanto soldados da fronteira indiana patrulham o lago Dal, em Srinagar, na Caxemira indiana, em 19/02/2002. O fluxo de soldados não substitui os lucros perdidos pela ausência de turistas.
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