quarta-feira, 15 de julho de 2009

Fuga da Coreia do Norte


Um ônibus cheio de trabalhadores ilegais do Camboja e de Mianmar adentra uma prisão de imigrantes. Por vezes, norte-coreanos são confinados no local, aguardando traslado para a Coreia do Sul. Seul acolhe 40 pessoas, ou mais, toda semana.
Foto de Chien-Chi Chang
A escuridão abate sobre o rio Mekong, fornecendo cobertura para os norte-coreanos que se esgueiram em barcos vindos do Laos para a Tailândia.
Foto de Chien-Chi Chang
Exaustos demais para celebrar sua saída da China, os fugitivos descansam depois de 16 horas caminhando por montanhas e matas. Ainda vulneráveis à detenção no Laos, os desertores trocam suas roupas por outras limpas, camuflando-se de turistas.
Foto de Chien-Chi Chang

Desertores se escoram como podem para combater o enjoo da viagem de carro, enquanto o guia os conduz por estradas vicinais, evitando os postos de controle policial perto da fronteira com o Laos. As mulheres atualmente representam 80 por cento dos refugiados norte-coreanos que se evadem através da China.
Foto de Chien-Chi Chang
As batidas policiais chegam a capturar centenas de vítimas. Sem documentos legais, "Negro" escapou das abordagens policiais, durante sua angustiante viagem de 40 horas de trem, fingindo estar adormecido ou embriagado.
Foto de Chien-Chi Chang
Em uma estação de Pequim, policiais chineses costumam procurar norte-coreanos que tentam escapar pelo país por trem.
Foto de Chien-Chi Chang

O desertor, chamado de "Negro" no texto, escapuliu cruzando o Tumen congelado à noite. Na China, ele escondeu-se no abrigo de uma igreja, com medo de ser deportado.
Foto de Chien-Chi Chang

Em um dia gelado de dezembro, trabalhadores se reúnem em uma fazenda coletiva em péssimas condições na província de Hamgyong Norte, perto da fronteira com a China. Acredita-se que o governo norte-coreano só coloque cidadãos leais ao longo de sua fronteira do norte, porque depende deles para obter informações sobre atividades suspeitas. Esta é a região mais pobre e mais sujeita à fome do país, e é a região de onde vem a maior parte dos desertores.
Foto de Chien-Chi Chang


COREIA DO NORTE. Em um bunker à margem do rio Tumen, soldados têm ordem de atirar em quem tentar entrar ou sair da Coreia do Norte. Postes em forma de cruz sustentam fios eletrificados. Muitos guardas aceitam propina para deixar desertores saírem para a China.
Foto de Chien-Chi Chang
Arame farpado demarca os limites de Rússia, China e Coreia do Norte no rio Tumen. Noutros trechos a fronteira é vulnerável.
Foto de Chien-Chi Chang
Revista National Geographic Brasil

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