quinta-feira, 19 de junho de 2014

CONTRASTES ENTRE A METRÓPOLE E O INTERIOR FLUMINENSE A PARTIR DA DINÂMICA POPULACIONAL

CONTRASTES ENTRE A METRÓPOLE E O INTERIOR FLUMINENSE A PARTIR DA DINÂMICA POPULACIONAL

Miguel Angelo Ribeiro, Maria Monica Vieira Caetano O'Neill


Resumo


O artigo em tela procura, a partir dos resultados do Censo Demográfico – 2010 (IBGE), segundo alguns dados demográficos selecionados, tais como: população residente total, taxa média geométrica de crescimento, população urbana e rural e população da sede municipal, analisar e compreender a dinâmica populacional fluminense. Para tanto, as questões norteadoras da pesquisa são: (i) Como se apresenta distribuída a população em território fluminense?; (ii) Que comparações podem ser estabelecidas entre os dados censitários atuais, com os resultados do Censo Demográfico - 2000?; (iii) Que fatores explicam estes resultados estatísticos? Traços marcantes de desequilíbrios são visíveis ao retratar a dinâmica populacional em território fluminense. Verificam-se expressivos descompassos entre a metrópole do Rio de Janeiro e sua hinterlândia, entre o núcleo e a periferia metropolitanos e entre o urbano e o rural tendo como resultado um quadro de concentração populacional. Este processo resulta de taxas de crescimento anual diferenciadas em alguns municípios e que ao longo dos anos privilegiaram o núcleo metropolitano e sua periferia, reforçado pela localização maciça da população estadual em áreas urbanas (cidades e vilas), segundo critério oficial adotado pelo IBGE.

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