sábado, 16 de abril de 2011

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Entre 1996 e 2002 o Brasil deixou de colher 28 milhões de toneladas de arroz, feijão, milho, soja e trigo por causa de perdas ocorridas na semeadura, colheita, transporte e estocagem dos grãos. A informação faz parte da publicação Indicadores Agropecuários 1996-2003, lançada no dia 15 de março de 2005 pelo IBGE.

O estudo apresenta análises sobre as perdas dos principais grãos cultivados no país desde a semeadura até a colheita, além de informações sobre a origem e o destino destes grãos. A pesquisa também trata da disponibilidade interna per capita de carboidratos, lipídios e proteínas obtidos do arroz beneficiado, farinha de trigo e feijão.

Entre 1996 e 2002, o país perdeu 10% da safra de grãos

No plantio, muitos grãos são perdidos em função de fatores como clima (excesso de chuva, por exemplo) e doenças provocadas por pragas. Na colheita, máquinas mal reguladas e falhas na colheita manual também ocasionam perdas. E na etapa de armazenamento, a estocagem inadequada prejudica a qualidade dos grãos e, mais uma vez, causa desperdício.

Erros na forma de transportar a safra representam outro problema. Tudo começa na escolha do meio de transporte. No Brasil, cerca de 67% das cargas são transportadas por rodovias, forma pouco vantajosa para longas distâncias - nestes casos, o mais recomendado é a utilização de ferrovias e de hidrovias. Com isso, o péssimo estado de conservação das estradas e o fato de os caminhões carregarem uma quantidade de carga acima de sua capacidade favorecem o derrame de grãos durante o transporte.

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