sábado, 20 de novembro de 2010

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Catalisadores orgânicos podem melhorar a reciclagem de plásticos
Pesquisadores descobrem maneira de fabricar garrafas plásticas com ciclo de vida reciclável prolongado
por Larry Greenemeier
A maior parte das garrafas plásticas de bebidas que são descartadas podem ser recicladas – todas que têm o número um impresso dentro de uma flecha triangular.

Entretanto, a segunda geração de plástico geralmente não é utilizável para fabricação de novas embalagens. Agora, pesquisadores descobriram uma maneira de fabricar garrafas plásticas que têm seu ciclo de vida reciclável prolongado.

O problema das garrafas feitas de termoplástico tereftalato de polietileno (PET) é que o processo de fabricação frequentemente precisa de catalisadores de óxido ou hidróxido metálico. Esses catalisadores permanecem no material reciclado, o que o enfraquece com o passar do tempo, tornando impraticável sua reutilização pela terceira vez.

A segunda geração de PET, portanto, acaba sendo utilizada em aplicações menos exigentes, como carpetes e fibra sintética utilizada como enchimento e isolante para casacos e sacos de dormir. Ou então, acaba como lixo. Nos Estados Unidos, cerca de 24 bilhões de embalagens plásticas de bebidas foram incineradas, jogadas em lixões ou descartadas nos primeiros três meses deste ano, de acordo com a entidade sem fins lucrativos, Instituto de Reciclagem de Embalagens, em Culver City, Califórnia.

Cientistas do Centro de Pesquisa Almaden, da IBM, em San Jose, Califórnia, e da Stanford University, relatam na edição de 16 de fevereiro da Macromolecules, que criaram uma família de catalisadores orgânicos passíveis de serem utilizados para fabricação de plásticos totalmente recicláveis e biodegradáveis.

Os pesquisadores dizem que o catalisador orgânico se equipara até mesmo ao mais ativo catalisador metálico e ao mesmo tempo é benéfico para o meio ambiente. Eles também acreditam que essa pesquisa pode levar a um processo de reciclagem capaz de quebrar polímeros em seus monômeros constituintes de forma a serem reutilizáveis.
Scientific American Brasil

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