sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Depois do dilúvio

Inundações, secas e ondas de calor vêm alertando administradores urbanos a tomar medidas ousadas para proteger pessoas e propriedades
por John A. Carey


Getty images


Inundações como esta do rio Delaware força cidades a planejar para o clima radical


Durante um século Dubuque, no estado americano de Iowa, atraiu trabalhadores. Conforme surgiam, as novas gerações construíram casas, lojas e ruas que acabaram por cobrir o córrego Bee Branch. A água borbulhava por tubos subterrâneos fora da vista e da memória de muitos.

Até que as chuvas vieram. Em 16 de maio de 1999, 14,2 cm de chuva caíram em 24 horas. Os tubos do riacho e as galerias pluviais transbordaram, levantando as tampas de bueiro e transformando as ruas em rios furiosos na altura do peito das pessoas. Centenas de casas e empresas foram inundadas.

O prefeito Roy Buol se lembra com detalhes da reunião de bairro realizada algumas semanas depois. “Todos estavam perturbados”, diz ele. Em 2001, a cidade concebeu um plano-mestre para resolver o problema da inundação: transformar o riacho submerso novamente em rio aberto com margens graduadas para dar conta das enchentes. Claro que isso exigiria derrubar dezenas de casas. “A sugestão não foi bem recebida”, segundo Deron Muehring, engenheiro civil da cidade. O planejamento foi interrompido.

Então, em junho de 2002, caíram mais de 15 cm de chuva durante dois dias, jogando novamente água da tempestade nas casas e edifícios que tinham acabado de ser reformados. Isso ajudou a romper o impasse político e uniu os líderes da cidade num plano de US$ 21 milhões para refazer o bairro que precisou eliminar casas e adicionar um parque verdejante com um riacho passando por ele, juntamente com duas bacias de retenção. A decisão não dependeu de palavras sobre a mudança climática ou da necessidade de salvar o planeta para as gerações futuras. Os moradores estavam fartos, e líderes locais temiam que o bairro sofresse um declínio irreversível. A cidade começou comprando 74 propriedades e o início da construção ocorreu após outra inundação em 2010. Engenheiros já restauraram cerca de 610 m do córrego Bee Branch. Quando o projeto estiver concluído em 2013, a cidade poderá até resistir a novos dilúvios de 25 cm ou mais de julho passado, que provocaram vários milhões de dólares em prejuízos.

As ações de Dubuque são um microcosmo de uma história maior que se desdobra em todos os Estados Unidos. As políticas federais de combate às mudanças climáticas estão paralisadas, e alguns membros do Congresso acusam os cientistas de inventarem tudo. Mas as cidades, vilarejos, autoridades de fornecimento de água, agências de transportes e outras entidades locais não estão interessadas em debater se a mudança climática é real ou não: estão agindo agora. Como Dubuque, eles já enfrentam enchentes, secas, ondas de calor, elevação dos mares sem precedentes e a morte e destruição que esses acontecimentos podem impor. “Temos de levar a adaptação a sério”, avalia o senador do estado de Iowa, Rob Hogg.

Aproximadamente 16 estados americanos têm ou estão desenvolvendo planos de adaptação às alterações climáticas, segundo o Georgetown Climate Center, em Washington, D.C., que trabalha com os estados. [Informação: a esposa do autor, Vicki Arroyo, é diretora- executiva do centro.] Embora ninguém tenha computado os números exatos, centenas de comunidades e agências vêm reagindo ao clima cada vez mais severo. Os que não estão trabalham com tapa-olhos, como sempre, segundo a urbanista Mikaela Engert, que ajudou a desenvolver os planos para Keene, New Hampshire.

Gente corajosa

O pacote emergente de iniciativas de adaptação concentra-se por vários pontos em comum. O primeiro é que nada chama mais atenção que casas inundadas ou reservatórios secos na comunidade. Mesmo em Dubuque, na conservadora Iowa, o argumento de que a mudança climática é uma farsa diminuiu quando as inundações continuaram chegando. “Quantos desses eventos que costumavam acontecer a cada 500 anos devem acontecer a cada poucos anos antes de você perceber que algo está mudando?” questiona o prefeito Buol. “Quer o homem esteja contribuindo ou não, o clima vem mudando em ritmo mais acelerado que em qualquer outra época da história.”

O segundo ponto é que “toda adaptação é local”, como observa Michael Simpson, presidente de estudos ambientais da Antioch University. É claro que a reação da San Francisco Bay Area à elevação dos mares que ameaça aeroportos, portos marítimos e comunidades costeiras deve ser diferente do plano de Chicago de construir telhados “verdes”, plantar árvores e instalar calçada “fria” para conter as ondas de calor. Com certeza, iniciativas nacionais e regionais podem desempenhar papéis relevantes. Mas a adaptação para os problemas locais depende de “gente corajosa”, que vai enfrentar o desafio, segundo Susanne Moser, consultora de adaptação ao clima e fellow da Stanford University.

Essas pessoas têm seu trabalho interrompido devido ao fato de a adaptação ser difícil. “Não é uma prioridade para as pessoas em geral”, avalia o senador Hogg. O processo de planejamento em si é um desafio, pois deve reunir muitos partidos. Mesmo quando medidas eficazes podem ser tomadas, muitas vezes há barreiras orçamentárias, políticas ou regulatórias. A adaptação fica ainda mais difícil quando as ameaças são incertas. Embora pareça óbvio diversificar o abastecimento de água diante da previsão de secas, como a Denver Water vem fazendo, é menos claro como fazer
adaptações, digamos, para as quebras generalizadas de safra, como as do Texas e Oklahoma.

As complexidades explicam por que as respostas são variadas. Por um lado, “fizemos progressos surpreendentes em período relativamente curto”, avalia Steve Adams, diretor da Climate Leadership Initiative, em Eugene, Oregon. Alguns exemplos: a Southern Nevada Water Authority está escavando um sistema de captação de águas de US$ 700 milhões abaixo do lago Mead para que a água ainda flua para o vale de Las Vegas quando os níveis do lago caírem abaixo das duas captações atuais, o que deve acontecer em breve. Toronto construiu uma nova rede de bacias de águas pluviais e drenos em resposta a várias inundações intensas recentes. Maryland está construindo embarcadouros mais altos e tem como alvo a aquisição de terras que possam agir como barreira contra a elevação do nível do mar e tempestades repentinas.

Vermont, que sofreu danos sem precedentes com o furacão Irene, planeja reconstrução melhor e mais sólida. “Antes, mudávamos nossos códigos e normas racionalmente para tornar nossa infraestrutura mais resistente à variação do tempo devido à mudança climática global”, declara Gina Campoli, gerente de política ambiental da Vermont Agency of Transportation. “Atualmente fazemos apenas isso.


cortesia da cidade de Dubuque



Dubuque, Iowa, abriu um riacho subterrâneo para absorver água durante as tempestades em vez de inundar a cidade.


Mais chuva, mais seca

Mais problemas devem aparecer, pois a ciência pinta um quadro cada vez mais certo de clima sendo alterado por ações humanas. Os modelos climáticos preveem, por exemplo, aumento da temperatura média noturna e, atualmente, as medidas mostram inequivocamente o que está acontecendo. O fenômeno pode estar provocando queda na produção do milho, pois as plantas respiram mais (emitem dióxido de carbono) durante as noites mais quentes, queimando o combustível que poderia ser usado para fazer crescer os grãos.

Os modelos preveem que com o aumento da temperatura da Terra, o calor e a seca aumentarão em faixas de todo o sudoeste americano e no Oriente Médio e que as ondas de calor serão mais comuns em latitudes mais altas, em locais que vão do centro-oeste superior americano à Rússia. O que vem acontecendo também.

Finalmente, esses modelos predizem mais dilúvios, como os que atingiram Vermont e Nova York no verão passado. Para cada 1 grau Celsius de aumento da temperatura, a atmosfera consegue reter mais 7% de umidade. Ou seja, 2%-3% mais de chuva em geral, mas 6%-7% a mais de eventos extremos de precipitação.

Sem um grande corte na emissão de gases de efeito estufa, “esses acontecimentos se tornarão mais comuns”, avalia Michael Wehner, cientista da equipe do Lawrence Berkeley National Laboratory. “Acho que ninguém discorda disso.” O trabalho de Peter Stott, chefe de monitoramento do clima e atribuição do U.K. Met Office, mostra que as chances de uma onda de calor como a que atingiu a Europa em 2003 multiplicaram- se por quatro se comparadas com os dias pré-industriais.

Embora seja impossível dizer que qualquer evento climático radical tenha sido provocado diretamente pela mudança climática, isso “não importa, porque é assim que a mudança climática se apresenta, e temos de estar preparados”, avalia David Behar, diretor de programa de clima da San Francisco Utilities Commission. Um projeto para o qual Simpson trabalhou usou informações passadas de pluviômetros em New Hampshire para mostrar que, das 15 maiores enchentes do estado desde 1934, 10 ocorreram nos últimos 15 anos, e que a quantidade torrencial de chuva no que costumavam ser tempestades a cada 200 anos atualmente ocorre a cada 25 anos. Mas a maioria dos engenheiros da Nova Inglaterra ainda projeta bueiros, bocas de lobo e pontes baseada em dados pluviométricos das décadas de 20-50. “Boa parte da infraestrutura construída agora está subdimensionada”, afirma Simpson.

Mais chuva, mais seca

Mais problemas devem aparecer, pois a ciência pinta um quadro cada vez mais certo de clima sendo alterado por ações humanas. Os modelos climáticos preveem, por exemplo, aumento da temperatura média noturna e, atualmente, as medidas mostram inequivocamente o que está acontecendo. O fenômeno pode estar provocando queda na produção do milho, pois as plantas respiram mais (emitem dióxido de carbono) durante as noites mais quentes, queimando o combustível que poderia ser usado para fazer crescer os grãos.

Os modelos preveem que com o aumento da temperatura da Terra, o calor e a seca aumentarão em faixas de todo o sudoeste americano e no Oriente Médio e que as ondas de calor serão mais comuns em latitudes mais altas, em locais que vão do centro-oeste superior americano à Rússia. O que vem acontecendo também.

Finalmente, esses modelos predizem mais dilúvios, como os que atingiram Vermont e Nova York no verão passado. Para cada 1 grau Celsius de aumento da temperatura, a atmosfera consegue reter mais 7% de umidade. Ou seja, 2%-3% mais de chuva em geral, mas 6%-7% a mais de eventos extremos de precipitação.

Sem um grande corte na emissão de gases de efeito estufa, “esses acontecimentos se tornarão mais comuns”, avalia Michael Wehner, cientista da equipe do Lawrence Berkeley National Laboratory. “Acho que ninguém discorda disso.” O trabalho de Peter Stott, chefe de monitoramento do clima e atribuição do U.K. Met Office, mostra que as chances de uma onda de calor como a que atingiu a Europa em 2003 multiplicaram- se por quatro se comparadas com os dias pré-industriais.

Embora seja impossível dizer que qualquer evento climático radical tenha sido provocado diretamente pela mudança climática, isso “não importa, porque é assim que a mudança climática se apresenta, e temos de estar preparados”, avalia David Behar, diretor de programa de clima da San Francisco Utilities Commission. Um projeto para o qual Simpson trabalhou usou informações passadas de pluviômetros em New Hampshire para mostrar que, das 15 maiores enchentes do estado desde 1934, 10 ocorreram nos últimos 15 anos, e que a quantidade torrencial de chuva no que costumavam ser tempestades a cada 200 anos atualmente ocorre a cada 25 anos. Mas a maioria dos engenheiros da Nova Inglaterra ainda projeta bueiros, bocas de lobo e pontes baseada em dados pluviométricos das décadas de 20-50. “Boa parte da infraestrutura construída agora está subdimensionada”, afirma Simpson.

Primeiros passos

O termo “mudança climática”, altamente politizado, nem precisa ser invocado para convencer as comunidades a rever suas práticas. Metrópoles e cidades que passaram pelos piores desastres tendem a estar na vanguarda da adaptação, e os líderes locais podem conseguir apoio da comunidade para superar as barreiras. Um bom exemplo é Keene. Em outubro de 2005, três dias após Simpson apresentar um relatório ao conselho da cidade identificando bueiros e estradas vulneráveis numa grande tempestade, a região foi atingida por 27,5 cm de chuva. A água destruiu esses bueiros e estradas, além de casas e pontes, paralisou a estação de tratamento de água e provocou várias mortes. O desastre estimulou a cidade, com pequena ajuda externa, a desenvolver um dos primeiros e mais abrangentes planos de adaptação do país, liderados pelo diretor de planejamento Rhett Lamb, e a encontrar financiamento para melhorias. Calçadas ao longo de uma das principais ruas da cidade – Washington Street – acabam de ser substituídas por concreto poroso, e estradas vicinais foram revestidas com bordas gramadas em vez de meios-fios, para que nos dois casos a água da chuva possa se espalhar e penetrar lentamente no terreno circundante em vez de subir na rua, provocando inundações.

Em Charles City, Iowa, o ponto de inflexão foi uma inundação devastadora em 2008, quando o rio Cedar se elevou quase 90 cm acima do recorde anterior. Quando as pessoas veem suas casas cheias de água “elas realmente refletem sobre a mudança no número de tempestades”, relata o administrador da cidade, Tom Brownlow. “Cabe a nós da liderança dizer: 'Este é um problema de longo prazo que devemos abordar'.” A cidade concordou. Demoliu 16 quarteirões de ruas e instalou pavimentação permeável sobre uma camada espessa de rocha e cascalho. O sistema permite a passagem da água para baixo do solo em vez de escorrimento superficial, provocando inundações. Além disso, a área sob a pavimentação carrega microrganismos que se alimentam de óleo e outros contaminantes antes que a água atravesse e finalmente chegue ao rio. A cidade também transformou a beira-mar, com amenidades como raias para canoagem de classe mundial. Agora “podemos ter uma chuva que só ocorre a cada 100 anos sem ficar com água parada nas ruas”, segundo Brownlow.

Os produtores de milho de Iowa também reagiram ao aumento de chuvas no estado. Gastaram dezenas de milhares de dólares, instalando mais cerâmicas de drenagem, para manter os campos menos encharcados, situação que pode atrasar o plantio e retardar o desenvolvimento das culturas. Ironicamente, eles também vêm plantando até três vezes mais sementes por acre, aproveitando o aumento de umidade no solo de primavera para cultivar mais culturas nos mesmos domínios. Mesmo que em grande parte os agricultores neguem que os humanos estejam alterando o clima, “eles já estão se adaptando e ganhando dinheiro com isso”, segundo Gene Takle, professor de meteorologia e mudanças climáticas globais da Iowa State University.

As inundações são uma ameaça imediata das mudanças climáticas. Mas certas comunidades estão se adaptando a efeitos de longo prazo. A San Francisco Bay Area, por exemplo, planeja gastar de US$ 20-40 milhões, reformando 16 emissários de esgoto na baía, para evitar que a elevação do mar e as tempestades empurrem a água de volta nos emissários e estações de tratamento de esgoto.

Uma pessoa persistente tem incutido uma visão de longo prazo em Hayward, Califórnia, na costa oriental da baía de São Francisco. Quando Bill Quirk, ex-modelador climático da Nasa e especialista em armas nucleares, ganhou um assento no conselho da cidade em 2004, ele tentou várias vezes fazer a cidade prestar atenção à ameaça da elevação do nível do mar, sem sucesso. “Eu era novo e não sabia como encaminhar as coisas”, diz ele.

Então, na véspera do Ano Novo de 2006, ondas de tempestade na maré alta arremeteram sobre os diques de proteção da cidade, provocando grandes prejuízos. A pedido de Quirk, a Hayward Área Shoreline Planning Agency destinou US$ 30 mil para estudar soluções. Nos séculos passados, sedimentos que vinham de riachos e córregos se acumulavam em áreas úmidas ao longo da baía, criando zonas-tampões contra ondas de tempestades. Mas assim que os riachos foram canalizados em bueiros e tubulações, o sedimento começou a fluir para fora na baía, onde se acumula em marinas e canais de navegação. A agência espera iniciar projetos-pilotos que permitam que um pouco de água e sedimentos retornem banhando mais uma vez as zonas úmidas para ajudar a sustentá-las.

A adaptação é mais difícil de ser concretizada quando as pessoas não enfrentam invasão de água sobre os diques ou porões inundados, especialmente quando os ventos orçamentários e políticos se opõem à ação. Em Iowa, o senador Hogg vem forçando um plano de recuperação das zonas úmidas que escoariam a água lentamente para os rios, reduzindo as inundações nas cidades. Mas não só a proposta não conseguiu passar no legislativo estadual, como os programas estaduais existentes estão sendo cortados. “Há momentos em que sinto que estou batendo a cabeça na parede”, o senador Hogg acrescenta, “mas temos de continuar a trabalhar.”

Encontrando resistência

Novas iniciativas poderiam necessitar de mais ajuda federal. Talvez venham mais coisas dali. Em 2009, o presidente Barack Obama exigiu que as agências governamentais desenvolvam seus próprios planos de adaptação ao clima até meados de 2012. Entre os que levam a tarefa a sério está o Departamento de Defesa, que se preocupa com as muitas instalações ao longo de costas vulneráveis. O Departamento de Transportes tem como objetivo identificar estradas,
pontes e outras infraestruturas que poderiam ser afetadas. E as agências protetoras de vida selvagem lutam para manter espécies, ecossistemas e refúgios de vida silvestre saudáveis diante de zonas de mudança climática.

Outro empurrão para a ação poderia vir do setor privado. A gigante de resseguros Swiss Re vem trabalhando com a McKinsey & Company e grupos ambientalistas sobre a economia da adaptação climática. Estudos de caso mostram que é muito mais barato para uma localidade gastar dinheiro agora e se tornar mais resistente que pagar prejuízos de desastres climáticos mais tarde, abordagem que, obviamente, beneficia as seguradoras também. A indústria de petróleo já elevou os padrões de resistência de equipamentos de perfuração para enfrentar furacões mais intensos. Da mesma forma, Joyce Coffee, vice-presidente da Edelman, que já ajudara a desenvolver um plano de adaptação de Chicago, está tentando convencer empresas de que a adaptação poderia criar grandes oportunidades. Um dono de shopping center que aposta em modernização no sistema de águas pluviais da comunidade, por exemplo, ganha boa vontade local, reduz o risco de danos provocados por inundações na propriedade e aumenta a chance de as pessoas ainda poderem fazer compras quando houver mau tempo.

Para Dubuque, com certeza vale a pena adaptar-se às mudanças climáticas. O desemprego é baixo, e espera-se que a renovação eleve os valores das propriedades e gere empregos. A cidade foi nomeada uma das cinco melhores e mais resistentes dos Estados Unidos, uma das dez mais inteligentes do planeta e uma das comunidades mais habitáveis do mundo. “As cidades que apostam na sustentabilidade desde o início terão vantagens econômicas, e é o que já estamos

John A. Carey é jornalista free-lancer, ex-correspondente-sênior da BusinessWeek, onde cobria ciência, tecnologia, medicina e meio ambiente.
Scientific American Brasil

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