Diana Laarz (Textos) e Justin Jin (Fotos)
HÁ PELO MENOS 1.500 ANOS a camada de gelo do Oceano Polar Ártico não ficava tão pequena: em setembro ela só cobriu 3 milhões de quilômetros quadrados - o que foi significativamente menos que no recorde anterior, de 4,3 milhões de quilômetros quadrados, em 2007. Se essa tendência prosseguir, os pesquisadores esperam consequências drásticas para toda a Terra, além de graves efeitos regionais. Três exemplos:
Os narvais: esses mamíferos cetáceos, com seu característico dente incisivo parecido como um chifre, vivem exclusivamente no Ártico. Nos meses mais frios, eles permanecem embaixo da bordas das plataformas de gelo, onde não só encontram abrigo das baleias assassinas (orcas), mas principalmente um farto cardápio de crustáceos, lulas e peixes cujas áreas de alimentação se localizam ali. Se a estação livre de gelo se prolongar ou se o gelo ficar mais fino, as condições de vida desses mamíferos marinhos deteriorarão significativamente.
Ursos polares: como se alimentam principalmente de focas, os ursos polares são obrigados a caçar no gelo, onde encontram animais suficientes para atender às suas necessidades diárias de cerca de oito quilos de carne por animal. Quanto mais longos os períodos livres de gelo, mais curta é a temporada de caça e, portanto, mais precária a situação alimentar dos cerca de 25 mil ursos polares do Ártico. Na baía de Hudson, eles já estão caçando cada vez mais presas que vivem em terra firme - o que elevará o risco de conflitos entre o homem e os animais.
Navegação: o recuo do gelo polar está abrindo novas rotas para o comércio marítimo. A chamada Passagem do Noroeste, que liga o Atlântico ao Pacífico ao norte do Canadá e dos EUA, reduziria em 5 mil quilômetros a distância entre o leste asiático e a Europa em comparação com a atual rota tradicional.
HÁ PELO MENOS 1.500 ANOS a camada de gelo do Oceano Polar Ártico não ficava tão pequena: em setembro ela só cobriu 3 milhões de quilômetros quadrados - o que foi significativamente menos que no recorde anterior, de 4,3 milhões de quilômetros quadrados, em 2007. Se essa tendência prosseguir, os pesquisadores esperam consequências drásticas para toda a Terra, além de graves efeitos regionais. Três exemplos:
Os narvais: esses mamíferos cetáceos, com seu característico dente incisivo parecido como um chifre, vivem exclusivamente no Ártico. Nos meses mais frios, eles permanecem embaixo da bordas das plataformas de gelo, onde não só encontram abrigo das baleias assassinas (orcas), mas principalmente um farto cardápio de crustáceos, lulas e peixes cujas áreas de alimentação se localizam ali. Se a estação livre de gelo se prolongar ou se o gelo ficar mais fino, as condições de vida desses mamíferos marinhos deteriorarão significativamente.
Ursos polares: como se alimentam principalmente de focas, os ursos polares são obrigados a caçar no gelo, onde encontram animais suficientes para atender às suas necessidades diárias de cerca de oito quilos de carne por animal. Quanto mais longos os períodos livres de gelo, mais curta é a temporada de caça e, portanto, mais precária a situação alimentar dos cerca de 25 mil ursos polares do Ártico. Na baía de Hudson, eles já estão caçando cada vez mais presas que vivem em terra firme - o que elevará o risco de conflitos entre o homem e os animais.
Navegação: o recuo do gelo polar está abrindo novas rotas para o comércio marítimo. A chamada Passagem do Noroeste, que liga o Atlântico ao Pacífico ao norte do Canadá e dos EUA, reduziria em 5 mil quilômetros a distância entre o leste asiático e a Europa em comparação com a atual rota tradicional.
Revista GEO
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