Rebecca Morelle
Repórter de Ciência da BBC
Um "supervulcão" que está abaixo do solo no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, é muito maior do que se pensava inicialmente, segundo um estudo.
A pesquisa mostra que a câmera de magma é 2,5 vezes maior do que o apontado por um levantamento anterior. A caverna teria 90 quilômetros de largura e algo entre 2 e 15 quilômetros de altura, com 200 a 600 quilômetros cúbicos de rocha fundida.
Os dados foram apresentados durante um encontro da Sociedade Americana de Geofísica, de São Francisco.
"Nós estamos trabalhando lá há muito tempo, e sempre pensamos que ele poderia ser maior. Mas esta descoberta é estarrecedora", diz Bob Smith, pesquisador da Universidade de Utah.
Caso o supervulcão de Yellowstone entrasse em erupção, as consequências poderiam ser catastróficas. Na última vez que isso aconteceu – há 640 mil anos –, ele espalhou cinzas por todo o continente da América do Norte, afetando o clima do planeta.
Próxima erupção
Os cientistas acreditam que, com o novo estudo, passam a ter informações mais precisas sobre o supervulcão.
Eles usaram uma rede de sismógrafos espalhados pelo Parque Nacional para tentar mapear o conteúdo da câmera de magma.
"Nós registramos terremotos no Yellowstone e arredores e medimos as ondas sísmicas na medida em que passam pelo solo. As ondas viajam mais lentamente por material quente e fundido. Assim conseguimos medir o que está abaixo do solo", diz o pesquisador Jamie Farrell, também da Universidade de Utah.
Smith explica que apesar de o tamanho ser muito maior do que o medido em outros estudos, isso não aumenta os riscos para a fauna no Parque Nacional.
Ele disse também que não há forma de prever quando o supervulcão voltará a entrar em erupção.
Alguns acreditam que o vulcão deveria entrar em erupção a cada 700 mil anos, mas Smith acredita que é preciso coletar mais dados para sustentar essa teoria. Até agora, os cientistas só têm informações sobre três erupções passadas do supervulcão, ocorridas há 2,1 milhões, 1,3 milhão e 640 mil anos.
É apenas com base nestes registros que eles estimam esse intervalo de cerca de 700 mil anos entre erupções.
Repórter de Ciência da BBC
Lagos de água quente são provas da magma quente que está abaixo da superfície em Yellowstone
Um "supervulcão" que está abaixo do solo no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, é muito maior do que se pensava inicialmente, segundo um estudo.
A pesquisa mostra que a câmera de magma é 2,5 vezes maior do que o apontado por um levantamento anterior. A caverna teria 90 quilômetros de largura e algo entre 2 e 15 quilômetros de altura, com 200 a 600 quilômetros cúbicos de rocha fundida.
Os dados foram apresentados durante um encontro da Sociedade Americana de Geofísica, de São Francisco.
"Nós estamos trabalhando lá há muito tempo, e sempre pensamos que ele poderia ser maior. Mas esta descoberta é estarrecedora", diz Bob Smith, pesquisador da Universidade de Utah.
Caso o supervulcão de Yellowstone entrasse em erupção, as consequências poderiam ser catastróficas. Na última vez que isso aconteceu – há 640 mil anos –, ele espalhou cinzas por todo o continente da América do Norte, afetando o clima do planeta.
Próxima erupção
Os cientistas acreditam que, com o novo estudo, passam a ter informações mais precisas sobre o supervulcão.
Eles usaram uma rede de sismógrafos espalhados pelo Parque Nacional para tentar mapear o conteúdo da câmera de magma.
"Nós registramos terremotos no Yellowstone e arredores e medimos as ondas sísmicas na medida em que passam pelo solo. As ondas viajam mais lentamente por material quente e fundido. Assim conseguimos medir o que está abaixo do solo", diz o pesquisador Jamie Farrell, também da Universidade de Utah.
Smith explica que apesar de o tamanho ser muito maior do que o medido em outros estudos, isso não aumenta os riscos para a fauna no Parque Nacional.
Ele disse também que não há forma de prever quando o supervulcão voltará a entrar em erupção.
Alguns acreditam que o vulcão deveria entrar em erupção a cada 700 mil anos, mas Smith acredita que é preciso coletar mais dados para sustentar essa teoria. Até agora, os cientistas só têm informações sobre três erupções passadas do supervulcão, ocorridas há 2,1 milhões, 1,3 milhão e 640 mil anos.
É apenas com base nestes registros que eles estimam esse intervalo de cerca de 700 mil anos entre erupções.
BBC Brasil
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