sexta-feira, 1 de agosto de 2008

A geografia encontrada na música Luiz Gonzaga



Morte do Vaqueiro
Ei, gado, oi....
Numa tarde bem tristonha
Gado muge sem parar
Lamentando seu vaqueiro
Que não vem mais aboiar
Não vem mais aboiar
Tão valente a cantar
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo

Ei, gado, oi
Bom vaqueiro nordestino
Morre sem deixar tostão
O seu nome é esquecido
Nas quebradas do sertão
Nunca mais ouvirão
Seu cantar, meu irmão
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo

Ei, gado, oi
Sacudido numa cova
Desprezado do Senhor
Só lembrado do cachorro
Que inda chora
A sua dor
É demais, tanta dor
A chorar, com amor

Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Ei, gado, oi
E... Ei.......

A musica revela umas das atividades mais antigas encontradas no sertão, a pecuária. Seguindo o Rio São Francisco (Rio dos Currais), o vaqueiro desbravou e interiorizou o Brasil além do Tratado de Tordesilhas na época colonial.
Apesar dos problemas sociais e a seca, o sertanejo insiste em viver.

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