sexta-feira, 19 de agosto de 2011

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Cai ritmo de desmatamento na Caatinga
Enquanto de 2002 a 2008 a média anual era de 0,28% de área desmatada, entre 2008 e 2009 a taxa anual foi de 0,23%

A Caatinga teve 1.921 km² de sua floresta desmatada no período de 2008-2009, segundo dados do Centro de Sensoriamento Remoto do Ibama. O ritmo anual de desmamento diminuiu. Enquanto de 2002 a 2008 a média anual era de 0,28% de área desmatada, entre 2008 e 2009 a taxa anual foi de 0,23%. As informações foram divulgadas na sexta-feira pelo Ministério do Meio Ambiente.

Os primeiros dados do monitoramento da Caatinga sobre as áreas desmatadas até 2008 foram divulgados no ano passado. No primeiro levantamento, em 2002, foi registrado um índice de desmate de 43,7%.

Este número subiu para 45,4% em 2008. Uma das principais causas do desmatamento na região é a extração ilegal da mata nativa que é convertida em lenha e carvão vegetal.

"É um dado melhor porque diminuiu o ritmo comparando com o período 2002-2008. Mas ainda é importante que a gente tenha iniciativas de sustentabilidade, como de manejo adequado da Caatinga, para não perder esse bioma que é único e absolutamente estratégico para a qualidade de vida do nosso País, em particular nos seus estados", destacou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Os primeiros dados do monitoramento da Caatinga sobre as áreas desmatadas até 2008 foram divulgados no ano passado. No primeiro levantamento, em 2002, foi registrado um índice de desmate de 43,7%. Este número subiu para 45,4% em 2008. Com os novos dados, a Caatinga tem 45,6% de sua área desmatada. Uma das principais causas do desmatamento na região é a extração ilegal da mata nativa que é convertida em lenha e carvão vegetal.

Os estados que mais desmataram foram Bahia (638 km²), Ceará (440 km²) e Piauí (408 km²), e os municípios que registraram as maiores áreas com supressão de floresta foram Mucugê e Ruy Barbosa (BA) e Cabrobó (PE).

Único bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga possui uma área original de 826.411 km² e está presente em cerca de 11% do País nos estados da Bahia, Ceará, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e Minas Gerais. A região sofre forte impacto das mudanças climáticas por apresentar muitas áreas suscetíveis à desertificação.
Jornal O Estadão

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