sexta-feira, 11 de julho de 2014

Vulcão no Alasca gera alerta

Vulcão no Alasca gera alerta | Scientific American Brasil | Duetto Editorial



Steve Quinn

Um vulcão no Alasca que vinha lançando cinzas e lava há anos ganhou nova intensidade essa semana, informou a agência de notícias Reuters em 3 de junho. De acordo com autoridades locais, a erupção ejetou uma nuvem de fumaça e cinzas a uma altitude de7.315 m, levando cientistas a emitir seu mais alto grau de alerta vulcânico em cinco anos.

Até o momento, porém, a intensa atividade do monte Pavlof, localizado em uma região desabitada a966 kma sudoeste de Anchorage, não tem atrapalhado o tráfego aéreo regional graças ao clima favorável que está facilitando que os aviões evitem a área afetada, navegando ao redor dela.

Ainda assim, a erupção foi suficientemente intensa para que cientistas do Observatório de Vulcões do Alasca (Alaska Volcano Observatory) emitissem seu primeiro alerta vermelho desde 2009, quando o monte Redoubt, na Cordilheira Aleutiana, teve uma série de erupções que lançaram cinzas a uma altitude de15.240 m.

De acordo com Michelle Coombs, uma geóloga de pesquisa do observatório, o alerta máximo “Significa que o vulcão pode permanecer ativo por semanas ou até meses”. Mas ela acrescentou: “Não creio que ficaremos no vermelho por tanto tempo; apenas estamos esperando que o alerta se prolongue por algum tempo com base no comportamento passado da montanha”. 

As áreas afetadas são desabitadas, exceto por alguns destinos de caça, salientou Coombs.

Geólogos emitiram o primeiro alerta tarde da noite de segunda-feira, dia 2 de junho. Na manhã seguinte, 3 de junho, as nuvens de material ejetado tinham atingido uma altitude de 7.315 m.

As chamadas plumas vulcânicas (ou colunas de erupção) são criadas quando ejeções de lava da cratera do vulcão, de 2.517 mde altura, caem de volta em gelo glaciar, explicou Coombs.

“Nesse momento, com o tempo claro, a montanha só está proporcionando um bom espetáculo”, observou a cientista. “Estamos recebendo muitos relatórios dos pilotos e muitas fotos boas, que nos permitem ficar de olho no vulcão”.

O monte Pavlof está situado em uma rota frequentemente utilizada por aviões a jato que voam entre a América do Norte e a Ásia, que em geral voam a uma altitude de cerca de 9 mil metros e provavelmente não seriam afetados por cinzas em altitudes mais baixas, observaram cientistas do observatório.

(Editado por Cynthia Johnston e Sandra Maler)

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