segunda-feira, 12 de setembro de 2011

USO E DEGRADAÇÃO DO SOLO

voçoroca
A degradação do solo pode atingir níveis irrecuperáveis.


USO E DEGRADAÇÃO DO SOLO

Além de nos sustentar e ser onde construímos nossas casas, o solo, por meio da agricultura, fornece a maior parte do alimento que consumimos.Para garantir a produção constante de alimentos, o ser humano passou a investir na agricultura. Construir armazéns para guardar o estoque de alimentos, desenvolver máquinas para facilitar seu trabalho, como tratores e arados; criar mecanismos de drenagem e irrigação pra controlar a quantidade de água e até mesmo escolher espécies mais resistentes ao ataque de organismos considerados pragas como insetos, fungos, bactérias ou vírus.
IRRIGAÇÃO
Serve para molhar os solos secos tornando-os bons para o plantio, através de tubos ou canais.

DRENAGEM
Utilizada para retirar o excesso de água dos terrenos muito úmidos. Costuma-se abrir valas, fazer aterros ou plantar vegetais que absorvem muita água, como o eucalipto.

ADUBAÇÃO
Importante para enriquecer os solos pobres com nutrientes. Podem ser usados: calcário, húmus e esterco, adubos ou fertilizantes químicos.

ARAÇÃO
Realizada para revolver a terra facilitando a circulação do ar, da água e nutrientes. Realizada em solos compactos, que dificultam a passagem do ar. No entanto, o uso exagerado desta técnica pode também levar à erosão.

No entanto, deve-se considerar que o solo não é importante somente para a produção de alimentos, mas também, que exerce uma multiplicidade de funções, como a regulação da distribuição, escoamento e infiltração da água da chuva e de irrigação; armazenamento e ciclagem de nutrientes para as plantas e outros elementos além de ação filtradora e protetora da qualidade do ar e da água.
Como recurso natural dinâmico, o solo é passível de ser degradado em função do uso inadequado pelo homem. Condição em que o desempenho de suas funções básicas fica severamente prejudicado, acarretando interferências negativas no equilíbrio ambiental, diminuindo drasticamente a qualidade de vida nos ecossistemas, principalmente naqueles que sofrem mais diretamente a interferência humana como os sistemas agrícolas e urbanos.

Colaboração: Prof. Marcelo Ricardo de Lima, professor do Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da UFPR e

Vice - Coordenador do Projeto Solo na Escola.
Responsáveis pelo texto: Profa. Alessandra R. de Moraes, Aline Fernanda Campagna e Silvia Ap. Martins dos Santos.

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