Bahia ganha mais duas RPPNs na Mata Atlântica | ||||||
Cresce número de Reservas Particulares do Patrimônio Natural | ||||||
A criação dessas RPPNs é fruto de uma parceria entre o Instituto Amuirandê e a Associação Baiana para Conservação dos Recursos Naturais (ABCRN), através do projeto “Aliança guigó/ olho-de-fogo-rendado - Criando RPPNs para proteger a Mata Atlântica”, que conta com o apoio da Aliança para a Conservação da Mata Atlântica (uma parceria entre as ONGs Fundação SOS Mata Atlântica e Conservação Internacional) e da The Nature Conservancy (TNC). O projeto está subsidiando a criação de mais 3 RPPNs situadas na Mata Atlântica do norte da Bahia. Esse projeto é um desdobramento de ações promovidas pelo Programa de Estudo e Conservação do papa-taoca-da-bahia (Pyriglena atra), gerenciado pela ABCRN. O objetivo maior do programa é promover ações de conservação na porção da mata atlântica brasileira, onde ocorre essa espécie de ave. O papa-taoca-da-bahia é a espécie bandeira do programa, pois, além de ameaçado de extinção, é encontrado apenas em uma estreita faixa da floresta atlântica costeira, entre os rios Paraguaçu (Bahia) e São Francisco (Sergipe). Desde 2004 o programa recebeu o apoio de diversas instituições e iniciativas, como do Programa Espécies Ameaçadas, subsidiado pelo Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF), coordenado pela Fundação Biodiversitas e Cepan - Centro de Estudos e Pesquisas do Nordeste; da Save/Brasil e RSPB (Royal Society for the Protection of Birds); e da Fundação o Boticário de Proteção à Natureza. Atualmente as RPPNs são, dentre as categorias de Unidades de Conservação, as áreas que melhor protegem a espécie na Bahia, ao todo 8, incluindo as recém criadas. As florestas em terras privadas são as áreas mais importantes para a conservação do papa-taoca-da-bahia, daí a importância de trabalhar com proprietários de remanescentes florestais. |
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Notícias Geografia Hoje
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