quarta-feira, 21 de abril de 2010

O fantasma de Berlim

"O Muro". Vinte anos após sua queda, pouco resta da construção mais importante da capital alemã. E, mesmo assim, a antiga fronteira em torno da Berlim Ocidental ainda marca muitas biografias
Por Andreas Wenderoth (Texto) e Harf Zimmermann (Fotos Atuais)




A inda estão em pé duas das 302 torres de vigia que antigamente cercavam Berlim Ocidental. Em uma delas está sentado Jürgen Litfin, 69 anos, trajando jaqueta azul, ao lado de um manequim em tamanho natural. O boneco ostenta capacete e está metido em um velho uniforme militar da Alemanha Oriental. Equipado com um binóculo, Litfin espalha mal-estar. Suas lentes passam por placas blindadas, pela fenda produzida por um tiro, e se esvai por sobre o Rio Spree, para os lados da capital alemã que, durante anos, esteve sob o controle dos Estados Unidos, da França, da Inglaterra e de seus aliados. Seu olhar divagante pousa sobre uma misturadora de concreto, o hospital do Exército da extinta Alemanha Ocidental e as casas cor-de-rosa - de aluguel - que, após a virada política de 1989, surgiram ao redor.

"Antigamente", diz ele, "a vista era melhor". Na época da República Democrática Alemã (RDA), dois beliches ficavam ali, no quarto do primeiro andar da torre, guarnecida por uma dúzia de militares da tropa de fronteira. Litfin gosta de contar que às vezes, os soldados ficavam deitados bêbados nos campos, deixando a fronteira totalmente desprotegida. Mais tarde, porém, o governo colocou informantes da "Segurança Nacional" para reprimir o consumo de álcool entre os guardas. Mas essa é outra história.

Infelizmente, no episódio protagonizado pelo próprio berlinense oriental Litfin, os vigias da fronteira - "esses canalhas", nas palavras de Litfin - estavam bem acordados. Soldador de profissão, Litfin precisou do empenho do governo da República Federal da Alemanha (RFA), em 1981, para ser libertado de uma prisão política da Alemanha Democrática. O crime que cometera: tentar fugir da RDA para a RFA. Alguns anos depois da queda do muro, ele resolveu preservar a velha torre de fronteira Kieler Eck da destruição e fundar ali um minimuseu.

É "uma contribuição para a democracia", ele comenta acerca de seu memorial. Mas o lugar é também o seu local de trabalho, cujo objetivo parece ser a manutenção de um luto contínuo. Aqui em cima Jürgen Litfin conta todos os dias, ocasionalmente dúzias de vezes, a história de seu irmão Günter, o primeiro homem morto a tiros pelos guardas da RDA, em agosto de 1961, apenas 11 dias após o muro provisório ter sido levantado.

O irmão imaginara atravessar a nado as águas próximas ao porto Humboldt logo atrás do hospital universitário Charité. Günther, um alfaiate de 24 anos, nada sabia sobre a ordem de tiro, "senão ele não teria ousado", diz Jürgen. Muito menos que isso pudesse acontecer em plena luz do dia. A partir da ponte de ferro, a 40 metros de distância, os policiais o cercaram com uma barreira de fogo, de forma que ele não pudesse nem prosseguir nem voltar. Com um tiro direto na nuca o policial Herbert P. executou o fugitivo. Pelo feito ele recebeu do Ministro do Interior da RDA a condecoração de honra da Polícia Popular, mais um caro relógio e 200 marcos, além de uma medalha de bronze. "Esses patifes", irrita-se Litfin.


Naquela época, o jornal comunista Neues Deutschland (Nova Alemanha) retratou a morte de seu irmão dessa forma: Günter Litfin foi interceptado na tentativa de realizar um "ato criminoso". Com o salto no Spree quis fugir da prisão, momento em que "encontrou a morte".

O ex-prefeito da Berlim Ocidental, Willy Brandt, ordenou a construção de uma lápide em homenagem ao morto, mas ela desapareceu durante as obras nas margens do rio - e ficou perdida por quatro anos, até ser encontrada casualmente por um operário. Valendo-se de doações, Jürgen Litfin restaurou a lápide e providenciou para que a colocassem no lugar original. Entretanto, na luta pela preservação dessa memória, ele se sente abandonado - sobretudo pela prefeitura berlinense e pelos partidos políticos.

"O muro" - 156,4 km de fortificações com alturas que variam entre 3,40 e 4,20 m - possui, por trechos extensos, reforços de cercas de arame farpado, fossos, barreiras antitanque, passarelas que facilitam o controle à distância e torres de vigilância. Até o início dos anos de 1980, cerca de 1.000 cães de guarda circularam por corredores a eles destinados. O muro era considerado a construção de fronteira mais bem organizada do mundo. Ao longo de décadas esse sistema foi ampliado de forma contínua e metódica, o que implicava na implosão das casas existentes junto ao muro - cujos moradores foram obrigados a se mudar.

A derrubada dessas instalações praticamente levou a uma refundação da cidade de Berlim. Os berlinenses ocidentais exultaram em, finalmente, se livrar do muro; e a maioria dos orientais tinha ainda menos interesse em manter o símbolo de seu cativeiro para uma posteridade turística. Em 1990, iniciou-se um rápido desmonte da obra mais marcante da capital alemã. Em um trabalho ágil, marcado pela eficácia alemã, mal o fantasma da fronteira evaporara, os blocos de concreto, as torres de vigilância e as barricadas de controle foram sendo esmigalhados. A maior parte da tarefa foi realizada por ex-guardas - aqueles das tropas de fronteira da RDA. A eles coube dar ao "muro de proteção antifascista" sua nova função: de cascalho de rua. Os fragmentos restantes foram recolhidos por colecionadores do mundo todo, em Berlim conhecidos como os "pica-paus do muro".

Acima de tudo, decorridos 20 anos desde o desmonte, o vazio que ele deixou nos lembra o muro.

Muitas das histórias de fronteira mais conhecidas aconteceram na Bernauer Straße, rua em que as casas da parte sul pertenciam ao lado oriental; já a calçada à sua frente fazia parte do lado ocidental. Em 1963, Gertrud Kielberg teve que recorrer a um binóculo para acompanhar, de um ponto no alto, o enterro de sua mãe no cemitério Elisabeth, no bairro Mitte, situado do outro lado do muro.


E quem ainda se lembra do jovem turco de Kreuzberg que, em 1975, não muito longe da ponte Oberbaumbrücke, desapareceu nas águas escuras do Rio Spree e não pode ser resgatado, pois os guardas de fronteira da RDA, fortemente armados, proibiram os mergulhadores do corpo de bombeiros do lado ocidental de pular no rio?

A maioria das histórias é triste. E algumas verdadeiramente bizarras. Integra esse repertório de coisas estranhas o fato de o muro de Berlim não estar em quase nenhum local, assentado precisamente sobre a linha de fronteira entre as duas Alemanhas. O governo da RDA muitas vezes desistiu - por motivos de custo - de ocupar cada metro a que tinha direito. Especialmente se, para isso, o "muro de proteção antifascista" precisasse de novos ângulos e limites maiores. Esse fato ajudou, na década de 1980, não apenas a juventude disposta a se revoltar no bairro Kreuzberg - que, após os confrontos, podia sempre se refugiar em um terreno extraterritorial na praça Potsdamer. Um hortifrutigranjeiro turco também lucrou com ele.

Osman Kalin já era aposentado há vários anos, quando, um dia, olhando pela janela de sua casa em Bethaniendamm, avistou, à sombra do muro, um terreno baldio. Ele limpou a área, plantou cebolas, alho, repolho, e construiu uma casinha. Como o muro, nesse ponto, era recuado, ele se dedicava à jardinagem, literalmente, em território de Berlim Oriental. Por essa razão, certo dia um agente de fronteira da RDA atravessou uma porta no muro e exigiu a identidade de Kalin. Este retrucou, chamando seu visitante de "filho de um asno". Ambos se insultaram e, no fim da briga, o guarda autorizou o cultivo das verduras do teimoso jardineiro. Ele só não podia permitir que elas crescessem subindo pelo muro.

Kalin obedeceu e, uma vez por ano, no Natal, os guardas da fronteira enviavam ao seu vizinho aguardente e pães. Talvez o jardineiro não fosse mesmo inoportuno, pois, no fim das contas, ele amenizava um pouco do horror inerente ao muro.

Após o desmantelamento da muralha, o casebre ficou no meio da cidade que se refundia. A subprefeitura de Berlim-Mitte reclamou prontamente da utilização ilegal do terreno, mas como o bloco caiu em 2004, em decorrência de um alinhamento de fronteira em Kreuzberg, o então prefeito deixou que a família Kalin ali continuasse.

Nesse meio tempo, Osman Kalin tornou-se um ancião. É seu filho Mehmet que agora serra e parafusa até dez horas por dia, no lugar do pai, para contribuir com aquilo que se tornou o trabalho da vida do velho Osman: a melhoria do imóvel.

O casebre labiríntico, que jamais recebeu uma autorização da parte de algum órgão qualquer de fiscalização de edificações, consiste, basicamente, dos achados feitos na rua. Desses compensados, arames e tubos de ferro surgiu uma casinha quase que de contos de fada. Após a queda do muro, os Kalin ergueram um segundo pavimento, com área de piquenique interna e janela panorâmica. O balanço no jardim foi fixado em um tubo velho. E ali, onde o telhado apresenta algumas lacunas, um funil enorme direciona para fora as águas da chuva. Como houve preocupação com a solidez da casa, Mehmet Kalin reforçou a estrutura que a suporta. "Comporta três famílias", garante ele.

O ladrilhador de 43 três anos, com barba por fazer, não possui grande consciência histórica. "Estava lá em pé por acaso", diz ele. Para Mehmet, o sítio antes ocupado pelo muro não é um lugar de significado político-histórico, apenas um ponto geográfico. O local onde seu pai improvisou um abrigo.






Por 28 anos, dois meses e 28 dias o muro dividiu Berlim. Mas os poucos vestígios que restaram dessa construção perderam seu horror. As artérias nervosas da cidade incorporaram a ferida cicatrizada da faixa de morte. Contudo, em vez de estar cada vez mais disfarçada, diluída na expansão da cidade, essa cicatriz vem sendo, ultimamente, colocada de novo à mostra. A busca dos curiosos pelo muro desaparecido tem agora o auxílio de um caminho de paralelepípedos bem evidentes - por quase seis quilômetros ele mostra o antigo traçado da fronteira.

Há um caminho do muro. Ele circunda a antiga Berlim Ocidental, por quase 160 km, dividido em 14 estações. Atração especial são as ruínas da East Side Gallery, de 1.300 metros de extensão - o mais longo pedaço de muro conservado depois do desmonte, próximo à Estação Leste. Ali, os núcleos de ferro enferrujados são trocados, a superfície jateada com areia e pintada com novas cores. É como se agora a capital, que antigamente queria apenas esquecer, lutasse pela longevidade dos últimos restos de seu muro. Tarde demais.

E Pawlowski foi mais rápido. No jardim em frente ao prédio da empresa Souvenirs und Postkarten (Lembranças e Cartões Postais), no meio da área industrial de Berlim-Reinickendorf, ainda restam alguns elementos grandes do muro, com 3,40 m de altura e duas toneladas de peso. Um antigo comandante da tropa de Fronteira da RDA os descreveu, certa vez, como "de baixa manutenção e elegantes". Mas, a maior parte dessas peças Volker Pawlowski desmembrou - o que resultou em mais de 100 blocos cortados, desde a reunificação, em pequenos fragmentos. Por todos os lugares, protegidas sob coberturas, há caixas com pedaços de pedra. "Muro sem fim", comenta Pawlowski, 52 anos, com cabelos arrepiados e jeans. Nesse negócio bem berlinense, ele é líder de mercado mundial, por assim dizer. Ninguém possui tantos restos de concreto da RDA como ele - um patrimônio que não conseguirá nem mesmo processar em vida.


Para ele, o muro é uma ideia comercial, nada mais que isso. "Claro que se reflete sobre o que aconteceu lá", diz ele. "Mas em algum momento não se pensará mais tanto assim", completa, pragmático. Pawlowski cansou-se do muro. A barulheira do ar comprimido, a rotina diária de quebrar pedras, a poeira. "No fundo, estou cheio do muro", confessa. E, contudo, Pawlowski é seu prisioneiro, pois quase não lhe restam alternativas de sobrevivência. E ele nem é o seu principal comerciante: "É difícil de calcular o valor potencial do muro", diz ele. Pawlowski talvez seja responsável por 10% do que se fatura com os restos materiais e as lembranças dessa edificação. No máximo. De qualquer forma, ela é a origem de seu comércio, até o momento com quase 200 artigos.

Volker Pawlowski já acumulava um histórico de 18 anos de construção por empreitada, quando, em 1991, viu a chance de se tornar autônomo.

No início ele era apenas um das centenas de "pica-paus de muros" com martelo e cinzel (espécie de objeto perfurante). Contudo, quando em 1992 ele percebeu que isso lhe rendia pouco, percorreu os centros de reciclagem fazendo uma oferta em grande estilo: "comprei todos os restos de muro que estavam disponíveis!" - lembra. Interessavam-lhe, especialmente, as partes coloridas os restos grafitados da finada Berlim Ocidental.


Desde o momento em que percebeu que as peças maiores deixaram de ter saída ("Onde se pode colocá-las?"), Pawlowski vem priorizando os pedaços menores. Ele concebeu embalagens de acrílico e certificados de originalidade. E, em 1995, os cartões postais de Berlim com chip patenteado - o artigo mais vendido. Para tanto ele faz um orifício de três centímetros de largura em um cartão postal, e ali encaixa um envólucro plástico que contém um ou mais pedacinhos do Muro. "É a embalagem que decide a venda", diz o berlinense. Em dias especialmente produtivos ele consegue fabricar 150 dessas peças de história pronta. Elas são vendidas exclusivamente a atacadistas e lojas de souvenirs - que, de acordo com o artigo do Muro, as comercializam por preços que variam entre ? 2,00 e ? 4,50. Apesar desse empenho, o faturamento com os restos do muro vem caindo, e um aumento neste vigésimo aniversário da queda ainda não é perceptível. Não, Pwlowski não amealhou riqueza, mas está satisfeito.

Há pessoas que o acusam de processar as peças do muro, que ele aviva com a pistola de tinta onde as tonalidades originais já estão esmaecidas. Mas Pawlowski sabe que um pouco de cor faz bem para o negócio, "senão é apenas um pedaço cinza de concreto", observa. Ele não liga para o que os outros dizem. E, dessa forma - com a pistola de tinta -, talvez ajude a manter viva a lembrança do Muro, para que ela vá se apagando ainda mais devagar.

Caminhada na fronteira

Na trilha do Muro de Berlim

Despedaçado, martelado, fustigado - os berlinenses não deixaram de pé quase nada do muro de concreto que há muito os separava. Agora, o departamento de monumentos protege quase todas as partes remanescentes. Assim, além da torre de vigilância de Jürgen Litfin, em Kieler Eck, da Bernauer Straße, e do casebre da família Kalin em Bethaniendamm, esquina com a praça Mariannenplatz, ainda podem ser encontradas algumas outras relíquias.

Bernauer Strasse

Bernauer Str. 111, Tel.: +49/30/464 10 30, www.stiftung-berlinermauer. de (site em alemão, inglês, francês, italiano e espanhol); entrada gratuita, guia para adultos por ? 3,00 Dramáticas cenas de fuga pela janela ocorreram aqui, onde algumas casas pertenciam ao lado oriental, mas a calçada estava na Berlim Ocidental. Hoje em dia a Bernauer Straße abriga o mais importante memorial ao Muro.

Um trecho da fronteira original, com o Muro, as cercas de sinalização e a "faixa da morte", lembra a separação. Nas estações de audição do centro de documentação sobre o muro é possível escutar os depoimentos das testemunhas da época; na sala de leitura estão, entre outros, relatórios da "Segurança do Estado". Após registro prévio, crianças de oito a doze anos podem se tornar especialistas no Muro.

Checkpoint Charlie

Friedrichstr. 43-45, Tel. +49/30/253 72 50, www.mauermuseum.de (site em alemão, inglês e francês); Entrada ?5,50-12,50 A polícia popular ainda controla o Checkpoint. Nos uniformes estão os alunos de artes dramáticas. Por ?1,00 eles posam para foto. Ao lado, o Museu do Muro apresenta a história de forma mais realista. Além de fotos e narrativas das tentativas de fuga bem-sucedidas, são também mostrados os meios de escape: balões de ar quente, automóveis de fuga, teleféricos e até o minissubmarino, com o qual um fugitivo cruzou com sucesso o Mar Báltico.

O Museu do Muro está entre os museus berlinenses mais frequentados do ano de 2007, com 850 mil visitantes. A apresentação dos recursos de fuga reaviva o passado e protege esse trecho da história do esquecimento. Mas há também críticas: as salas de exposição são muito pequenas; o tipo de apresentação e também os textos expostos estão desatualizados e ideologicamente ultrapassados.

East Side Gallery

Mühlenstraße, Tel. +49/30/251 71 59, www.eastsidegallery-berlin. com (site em alemão) A poucos passos antes da Estação Oriental o muro cai todos os dias.

Ao menos na pintura de Kani Alavi, Aconteceu em novembro. Descubra na East Side Gallery, a faixa de muro que se estende por 1,3 km na cidade. A antiga parede de concreto sem adornos foi decorada em 1990 por artistas internacionais com 106 pinturas. Alavi esboçou sua obra, fácil de reconhecer, logo na noite da queda do muro. Siga pela Mühlenstraße, 170 m na direção da ponte Oberbaumbrücke, e encontrará os agrupamentos de pessoas do 9 de novembro, conservados para a eternidade. Acrílico sobre concreto.

Cemitério de Santa Edwiges

Liesenstr. 8, Tel. +49/30/97 10 41 05 Vinte e oito anos no meio da faixa da morte, e permaneceram ilesos - são os anjos de pedra do cemitério da catedral de Santa Edwiges (St. Hedwig). Na construção do muro, os soldados da RDA emparedaram os dois padroeiros de 3 m de altura - entre a parte frontal e traseira do muro.

Hoje, apenas restos da muralha na linha de bonde e na parte oriental do cemitério lembram a prisão dos anjos.

Torre de Vigilância da Fronteira

Flutgraben 3, Tel. +49/30/53 01 32 80, www.kunstfabrik.org (site em alemão); Entrada gratuita No térreo da antiga torre de fronteira em Schlesischer Busch lê-se "Próxima inspeção, março de 1991". Mas os inspetores de construção da RDA não voltaram para a manutenção - a queda do muro ocorrera nesse meio tempo. Apenas o holofote no teto ainda lembra a antiga função da torre de dez metros de altura. A associação Kunstfabrik am Flutgraben e.V. realiza exposições na torre.

Ciclovia do Muro

A melhor maneira de se descobrir os antigos limites é percorrendo a ciclovia em torno da Berlim Ocidental. Ponto de partida: por exemplo, praça Potsdamer . O especialista em Muro de Berlim, Ralf Gründer (tel.: +49/30/41 71 92 40), oferece passeio guiado. www.berlinermauer.de (site em alemão).



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