Rio Negro de lixo
O nível recorde do rio chegou a 29,79 metros acima do mar
e afetou 75 mil famílias
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Foto: Stringer-Reuters
Não é somente o mar que devolve nas praias a poluição que
jogamos nele. Os rios também mandam de volta o que não é da sua natureza.
Exemplo maior dessa rejeição planetária aconteceu no Rio Negro que, com outro
afluente, o Solimões, forma a partir de Manaus, o maior rio do mundo. Pois até
a semana passada, quando ocorreu a maior cheia da sua história, fruto de
desmatamentos e erosões pelo caminho, ele devolveu às populações ribeirinhas da
capital do Amazonas o que com mais elas também o agridem: lixo, muito lixo. A
ponto de esconder, totalmente, as suas águas. Sinal dos tempos e de uma
Amazônia mais suja, às vésperas da Rio + 20.
Revista Ecológico
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