Estudo pode ajudar cientistas a determinar idade das estrelas
por John Matson
Cortesia da Nasa, ESA e Aura/ Caltech
As estrelas não estão preocupadas com a idade, pois mesmo as muito antigas frequentemente podem passar por mais jovens. Esse é o problema para muitos astrônomos em busca de planetas habitáveis que orbitam estrelas distantes, porque a idade das estrelas está relacionada às formas de vida que elas podem manter.
“Estudando nosso planeta descobrimos que se uma estrela e seu planeta tiverem cerca de 1 bilhão de anos, só poderá abrigar uma forma de vida microbiológica mais primitiva”, sugeriu Søren Meibom, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica na reunião de maio da Sociedade Astronômica Americana, em Boston. “Mas, e se tiver 4,6 bilhões de anos? Neste caso podemos ter um planeta fervilhando de vida complexa e inteligente.”
Mas, como explica Meibom, “estrelas não têm certidão de nascimento”. E muitas características visuais delas permanecem durante a maior parte de sua vida. Um aspecto, no entanto, realmente muda: a estrela gira mais lentamente à medida que envelhece. “E assim podemos usar a taxa de rotação como um relógio para avaliar sua idade.”
Os pesquisadores já estabeleceram a correlação entre rotação e idade para estrelas muito jovens. Meibom e seus colegas estão medindo as taxas de rotação de estrelas mais velhas. Se conseguirem descobrir essa relação para uma grande quantidade de estrelas, será mais fácil estimar a idade, sem precisar de certidão de nascimento.
Scientific American Brasil
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