segunda-feira, 13 de junho de 2022

Camada de Ozônio



Você sabia?

A camada de ozônio protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol.

A primeira vez que detectaram a existência de um buraco na camada de ozônio foi em 1977,
na Antártida.

A vida marinha também é seriamente afetada pela radiação dos raios ultravioletas.





O que é a camada de ozônio?

Em volta da Terra, há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol.

O ozônio tem comportamentos distintos na atmosfera a depender da altitude. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 quilômetros acima da superfície), é um filtro a favor da vida, já que a exposição direta aos raios ultravioletas é nociva aos seres vivos.

Na atmosfera, a presença da radiação ultravioleta desencadeia um processo natural que leva à contínua formação e fragmentação do ozônio, como na imagem abaixo:


O que está acontecendo com a camada de ozônio?

Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio.

Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, acumulam-se registros de que a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Polo Sul e, recentemente, do Polo Norte.

Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Essas substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta.

A lista dos produtos com efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio inclui clorofluorcarbono (CFC), hidroclorofluorcarbono (HCFC), tetracloreto de carbono (CTC), brometo de metila e halon.


Como essas substâncias destroem a camada de ozônio?

Depois de liberados no ar, os gases permanecem na atmosfera por anos e, ao chegarem na estratosfera, são atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam radicais livres que destroem o ozônio. Consequentemente, vamos perdendo a proteção contra os raios ultravioletas.

Os CFCs são as principais substâncias que destroem a camada de ozônio. Foram amplamente usados em condicionadores de ar, geladeiras, aerossóis e em inaladores usados por pacientes asmáticos. Quando a molécula do CFC se decompõe, ela libera seus átomos de cloro. Um átomo de cloro pode destruir cem mil moléculas de ozônio.

A redução acentuada na concentração de ozônio causa o fenômeno conhecido como "buraco na camada de ozônio".


O que é o buraco na camada de ozônio?

O chamado "buraco na camada de ozônio" é o afinamento da camada de ozônio que ocorre em diversos lugares da estratosfera, a segunda camada da atmosfera da Terra.

Quando descoberto, o fenômeno causou grande preocupação já que acarreta um futuro com aumento de doenças como câncer de pele e catarata, plantas e colheitas destruídas e ecossistemas danificados.

Por uma série de fatores climáticos a camada sobre a Antártida é especialmente suscetível à destruição do ozônio. Toda primavera, quando o sol nasce, reações com substância produzidas pelo homem destroem o ozônio, afinando a camada na região e causando o "buraco na camada de ozônio".

Segundo cientistas das agências governamentais americanas Nasa (National Aeronautics and Space Administration) e da Noaa (The National Oceanic and Atmospheric Administration), em 7 de outubro 2021 o buraco de ozônio antártico atingiu sua área máxima, ocupando o 13º lugar desde 1979.


Quais os problemas causados pelos raios ultravioletas?

A exposição à radiação ultravioleta causa riscos de desenvolvimento de envelhecimento precoce, câncer de pele, danos à visão e danos ao sistema imunológico, reduzindo a resistência humana a doenças.

Os seres humanos não são os únicos atingidos pelo aumento da radiação dos raios ultravioletas. A vida marinha também é seriamente afetada: o plâncton (plantas e animais microscópicos) que vive na superfície do mar e está na base da cadeia alimentar marinha, além de peixes nos estágios iniciais, camarões, entre outros.

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