Do olhar estrangeiro, responsável pelas primeiras observações geográficas sobre o litoral brasileiro, até estudos mais recentes, que mostram a transformação dos seus 7,408 km de extensãoMauricío Barroso
Banhada pelo Oceano Atlântico, a costa brasileira tem características particulares e diversas ao longo de seus mais de 7 mil quilômetros de extensão, com praias, falésias, dunas, mangues, baías, restingas e outras formações que impressionaram os primeiros europeus que aqui chegaram. Mesmo com sua riqueza natural explorada desde os anos de 1500, essa "faixa de areia" que vai do Norte ao Sul do País ainda preserva sua beleza e as características geográficas descritas na carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal: "Essa terra, Senhor, me parece que da ponta que é mais contra o sul vimos até a outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem 20 ou 25 léguas por costa. Tem, ao longo do mar, nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas, delas brancas e a terra por cima toda chã e muito cheia de grandes arvoredos, de ponta a ponta, é toda praia parma, muito chã e muito formosa".
A formosura prosada por Pero Vaz de Caminha é considerada o primeiro registro histórico sobre o Brasil. Com observações minuciosas, o escrivão contou o que viu e também o que não viu: "Nela, até agora, não podemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro, nem lhe vimos", relatou Caminha a respeito da, até então, não existência da riqueza tão procurada.
O olhar estrangeiro foi responsável pelas primeiras observações geográficas, astronômicas e científicas em terras brasileiras. Na pesquisa "O Brasil nos relatos de viajantes ingleses do século 18", a mestre em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Ângela Domingues, explica que alguns autores contemporâneos afirmam que a descoberta científica do Brasil pelos europeus data do século 19. "Esses autores argumentam que só após 1808 teria se iniciado um reconhecimento científico sistemático da colônia luso-brasileira por viajantes franceses, alemães, russos e ingleses [...] detentores de interesses científicos, comerciais e econômicos notórios em relação aos domínios coloniais europeus".
Para a pesquisadora, esse processo se deveu ao forte interesse político que ingleses e alemães teriam sobre a região, fato que os tornariam os protagonistas no processo de produção científica que renovou o conhecimento que a Europa Oitocentista tinha a respeito do Brasil. "Os trabalhos de John Mawe, Thomas Lindley, Henry Koster, Maximiliano de Wied-Neuwied, ou do Barão de Eschwege, editados, reeditados e traduzidos a uma velocidade vertiginosa, renovaram os lugares-comuns usados na prosa de autores como o Abade Prévost, ou M. de La Harpe, que, em pleno 'Século das Luzes', descreviam o Brasil como um lugar maravilhosamente estranho, encantado e selvagem, com base em informações recolhidas por fontes portuguesas, francesas, inglesas e holandesas entre os séculos 16 e 17", relata Ângela. Entretanto, ela pondera que, embora compreenda a posição defendida por esses autores, a Europa Setecentista também teve sua contribuição científica, mesmo que lenta e corrigida à medida que a ciência e a sua metodologia avançavam.
Praia da Pipa- A Praia da Pipa está localizada no município de Tibau do Sul, cando a 85 km de Natal (RN). A principal característica da praia é a junção entre dunas sobrepostas no horizonte que acabam em falésias sedimentares geomorfologicamente criadas pela ação do mar e dos ventos.
Praia do Forte, Salvador (BA)
CORSÁRIOS E PIRATAS
A pesquisa considera igualmente importante o conhecimento trazido durante o século 18 por marinheiros, traficantes, corsários e piratas, que produziram registros em forma de roteiros de viagem e mapas. Isso contribuiu para que o litoral brasileiro fosse mais bem compreendido pela elite europeia da época. "Se não sobre a terra, sobre o interior do subcontinente sul-americano e sobre as jazidas de ouro e diamantes que se sabia existir, mas não localizar, seguramente os seus relatos trouxeram informações sobre o litoral, sobre os portos e sobre a linha de costa que tiveram uma importância notória para marinheiros, viajantes e particulares com interesses científicos e comerciais," acredita a pesquisadora.
São ainda mais significantes as escritas de corsários e piratas, quando se sabe que o interesse geográfico por regiões costeiras marinhas não foi sempre uma constante, já que existia receio por mares e praias entre os séculos 17 e 18. De acordo com a doutora em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Flavia M. Lins de Barros, em seu estudo "Tradição da Geografia nos Estudos Costeiros", o cenário só muda a partir da leitura da Bíblia sobre a gênese do mundo, na qual são mencionadas algumas teorias catastrofistas que explicariam as formações costeiras. "Pensadores como William Whiston, Burnet e Woodward concordavam que os oceanos, a irregularidade da linha de costa, as areias litorâneas e a disposição incompreensível dos recifes eram vestígios do dilúvio", observa a autora. Ela observa, no entanto, que, ao mesmo tempo, outras percepções sobre o mundo natural eram defendidas por sábios religiosos e poetas que exaltavam a beleza de estar próximo ao mar. Por exemplo, praias e dunas não eram entendidas como resultado da erosão, mas como elementos de uma arquitetura, construída após o dilúvio.
Para Barros, é nesse momento de busca pela explicação da origem da Terra e da compreensão dos mistérios do mar, que o litoral se torna objeto de estudos. A pesquisa explica que, somente em 1694, o sueco Urban Hiärne realizou a primeira pesquisa científica sobre o recuo do mar através de um amplo questionário aplicado aos pescadores escandinavos, cujas respostas foram publicadas entre 1702 e 1706. "Posteriormente, outros estudiosos criaram hipóteses e fizeram mensurações a respeito do recuo do mar", explica a pesquisadora. Ela lembra que, em 1725, Marsigli publicou Histoire Physique de la Mer, o primeiro livro com a temática oceanográfica. Alguns anos mais tarde, o geógrafo Philippe Buache tornou-se conhecido pelas descobertas de mares e de novos contornos entre a Ásia e a América do Norte publicadas em um mapa de 1752.
TRISTES TRÓPICOS
MODELO QUATERNÁRIO
Quaternário é o período da era Cenozoica do éon Fanerozoico que congregava as épocas Pleistocena e Holocena na escala de tempo geológico.
NO BRASIL
A Formação Barreiras foi a primeira unidade estratigráfica documentada no Brasil, por ocasião da redação da carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal, D. Manoel I. Os tabuleiros litorâneos, típicos da Formação Barreiras, têm sido descritos como uma feição geomorfológica não deformada.
Fonte: "A Formação Barreiras: recentes avanços e antigas questões" - Francisco Hilário Rego Bezerra (Dep. de Geologia - CCET-UFRN, Natal, RN); Claudio Limeira Mello (Dep. de Geologia - IGEO/CCMN-UFRJ, Rio de Janeiro, RJ) e Kenitiro Suguio (Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental - IGc-USP).
EMBASAMENTO CRISTALINO
Embasamento cristalino é o conjunto de rochas ígneas ou metamórficas que compõem a porção externa da crosta continental.
Um clássico sobre os estudos brasileiros, a obra do antropólogo francês Claude Lévi-Strauss Tristes Trópicos, publicada em 1955, retrata, no capítulo "Passagem do Trópico", a sua percepção sobre o litoral brasileiro entre as cidades do Rio de Janeiro e de Santos. "O litoral entre Rio e Santos ainda propõe trópicos do sonho. A serra costeira, que em determinado ponto ultrapassa 2 mil metros, precipita-se no mar e recorta-o de ilhotas e enseadas; praias de areia fina rodeadas de coqueiros ou florestas úmidas, transbordantes de orquídeas, vêm bater em paredes de arenito ou de basalto que lhes impedem o acesso, a não ser pelo mar", descrevendo, assim, a terra em que chegará um dos mais importantes intelectuais do século XX, que fez também referência a respeito da visão europeia daquela geografia: "O viajante europeu fica desconcertado com essa paisagem que não se enquadra em nenhuma de sua categorias tradicionais".
Sua extravagante beleza e sua arquitetura única conferem ao litoral brasileiro um potencial turístico ainda pouco explorado. Tem-se a impressão de que, com o crescimento econômico e com a exploração de gás e de petróleo no litoral, o poder público investirá mais recursos ao longo de seus 7,408 km de extensão, que abrange os mais variados tipos de sistemas costeiros, como praias arenosas, falésias ígneas e sedimentares, estuários, dunas e manguezais. "A responsabilidade de formação e manutenção desta ampla linha de costa é prioritariamente associada a três fatores, que atuaram e atuam em várias escalas temporais e espaciais: a herança geológica, o modelo quaternário e a ação da dinâmica sedimentar atual", aponta o artigo "Processos Costeiros Condicionantes do Litoral Brasileiro", de autoria do doutor em Geociência Moysés Gonsalez Tessler e da mestra em Oceanografia Samara Cazzoli y Goya, ambos da Universidade de São Paulo (USP), em pesquisa publicada na Revista do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo em 2005.
De acordo com o artigo, a herança geológica do litoral brasileiro é resultado da reativação pós-paleozoica que deu origem às bacias sedimentares tafrogênicas e à gênese do Oceano Atlântico. Para entender melhor o processo, seria necessário remontar à história geológica há cerca de 150 milhões de anos. A princípio, ocorreu a separação do supercontinente Gondwana, que deu origem à América do Sul, à África, à Austrália, ao Subcontinente Indiano, à ilha de Madagáscar e ao continente da Antártida.
COMPARTIMENTAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO
A costa brasileira é compreendida por diversos elementos climáticos, oceanográficos e geomorfológicos que são condicionantes para sua transformação ao longo do tempo. De acordo com o estudo de Tessler e Samara, a divisão clássica em compartimentos não é um consenso na literatura, mas é bem aceita entre muitos pesquisadores e ajuda a ter uma percepção mais clara sobre a formação do litoral, de maneira que a costa brasileira foi dividida em cinco grandes compartimentos: Litoral Amazônico; Litoral Nordestino de Barreiras; Litoral Oriental; Litoral Sudeste ou de Escarpas Cristalinas; e Litoral Meridional ou Subtropical.
Nessa divisão, o litoral amazônico começa no norte do Amapá, chegando até o Golfão Maranhense, influenciado pela foz do Rio Amazonas. De acordo com o estudo, este segmento costeiro tem como característica possuir planícies com até uma centena de quilômetro de largura, formadas por terras baixas e frequentemente inundáveis. "Além das terras baixas, ocorrem platôs de sedimentos mais antigos que, em vários lugares, alcançam o oceano, formando falésias", explicam os autores.
LITORAL NORDESTINO E ORIENTAL
RELEVO DE TABULEIROS
Superfície com 20 a 50 metros de altitude em contato com o oceano. Ocupa trechos do litoral nordestino e, geralmente, tem o topo muito plano. No lado do mar, apresenta declives repentinos que formam as chamadas falésias ou barreiras.
DELTA
É uma terminação de um rio no mar ou num lago, numa região onde a sedimentação é muito significativa e onde o curso de água se divide em vários braços.
DRENAGEM
A drenagem fluvial é composta por um conjunto de canais de escoamento inter-relacionados que formam a bacia de drenagem. A quantidade de água que chega aos cursos fluviais depende da área ocupada pela bacia, da precipitação total do seu regime e das perdas devidas à evapotranspiração e infiltração. As bacias de drenagem podem ser assim classificadas:
Exorreicas - quando o escoamento das águas se faz de modo contínuo até ao mar, ou seja, quando as bacias desembocam diretamente no nível marinho.
Endorreicas - quando as drenagens são internas e não possuem escoamento até o mar (podem desembocar em lagos, perder-se no deserto, ou em cavidades cársicas).
Arreicas - quando não há nenhuma estruturação, como nas áreas desérticas.
Criptorreicas - quando as bacias são subterrâneas, como nas regiões cársicas.
Fonte: Instituto Politécnico de Bragança (Portugal)
Já o Litoral Nordestino é compreendido a partir do trecho entre a desembocadura do Rio Parnaíba, que fica entre o Maranhão e o Piauí, até a capital baiana, tendo como arquitetura mais relevante a Formação Barreiras sedimentares e de idade terciária, que apresentam um relevo de tabuleiros. Arenitos ou rochas de praia também são bastante comuns naquela região. A parte Oriental fica entre a cidade de Salvador, na Bahia, e Cabo Frio, no Rio de Janeiro. Esse litoral é caracterizado por ser uma transição entre a região Nordeste e Sudeste. Exemplo dessa mistura de elementos é a presença da Formação Barreiras, que se estende de forma irregular, por todo o litoral, muitas vezes misturando-se com afloramentos do Embasamento Cristalino. No Litoral Oriental, são também comuns os alinhamentos de recifes de arenitos, praias e de corais. Recifes de corais são também encontrados na região do arquipélago de Abrolhos (BA). O estudo observou que as drenagens são mais numerosas do que as do litoral nordestino. "Os Rios Contas, Pardo, Jequitinhonha, Doce, Itabapoana e Paraíba do Sul são responsáveis por aporte fluvial mais significativo, construindo planícies costeiras em delta em suas desembocaduras", revela a pesquisa.
Mata Atlântica
LITORAL SUDESTE E MERIDIONAL
A Serra do Mar, que fica entre as cidades de Cabo Frio (RJ) e a catarinense Cabo de Santa Marta, caracteriza esse litoral. Serra esta constituída por rochas do Embasamento Cristalino que aparecem continuamente nesse espaço. A grande diversidade de paisagens no Litoral Sudeste, com desenvolvimento de extensas planícies costeiras entre Santos e a Baía de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, acontece em decorrência da maior ou menor distância entre a Serra do Mar e a linha de costa. "Ao norte deste ponto e no litoral de Santa Catarina, ao sul da Baía de São Francisco, o litoral tende a ser recortado com vários pontos onde a serra atinge diretamente a linha de costa", explicam os pesquisadores. Eles observam que a Serra do Mar também dá origem a diversas baías, como a da Guanabara, a Ilha Grande, Santos, Paranaguá e São Francisco do Sul.
Ao contrário de outros litorais onde os rios fluem para o oceano, nessa área, eles correm para dentro do continente, de forma que o volume fluvial neste litoral não é tão significativo. Os maiores rios da região são o Ribeira de Iguape e o Itajaí-Açú, que deságuam no oceano.
A divisão utilizada no estudo "Processos Costeiros Condicionantes do Litoral Brasileiro" termina com o Litoral Meridional ou Subtropical, que vai do Cabo de Santa Marta, em Santa Catarina, até o Chuí, no Rio Grande do Sul. Uma área caracterizada por uma linha reta de costa, associada a planícies costeiras extensas e arenosas de baixa altitude. "Não há drenagem significativa que deságue nesse litoral. O maior aporte de água doce é a desembocadura da Laguna dos Patos, na altura da cidade de Rio Grande (RS)", observa a pesquisa desenvolvida em parceria com o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo.
Ilha Grande, próximo ao Rio de Janeiro
EXPLORAÇÃO E URBANIZAÇÃO DA COSTA BRASILEIRA
No início da colonização portuguesa, a exploração dos recursos naturais era basicamente a extração de pau-brasil, mas esta não foi tão agressiva quando comparada com a cultura da cana-de-açúcar, que provocou a derrubada quase que completa da Mata Atlântica, em um processo que continua atuante. Dados recentes mostram uma constante redução da cobertura florestal no litoral brasileiro.
De lá para cá, outros tipos de intervenções humanas alteraram o que tecnicamente é chamado de balanço sedimentar de um segmento costeiro, que pode gerar uma perda de material sedimentar e, consequentemente, fenômenos de recuo da linha de costa. Ou seja, a diminuição da faixa de areia.
As intervenções mais comuns encontradas na costa brasileira estão relacionadas à construção de infraestrutura urbana, como ruas, calçadas e residências em regiões que sofrem a ação do mar em períodos de tempestades. Menos percebido do que a exploração de gás e de petróleo, os investimentos turísticos no litoral também têm seus riscos para esse bioma. A inexistência de planejamento para sua ocupação é um dos fatores mais prejudiciais para a costa brasileira.
Os habitantes locais são os que mais sofrem com a degradação e a ocupação ocasionada pela exploração turística. De acordo com o estudo "O litoral brasileiro: exploração, ocupação e preservação", dos doutores em Geografia pela Universidade de São Paulo, Andrea de Castro Panizza, Yuri Tavares Rocha e Aldo Dantas, a ocupação das áreas centrais do território leva a população local para zonas vazias periféricas onde há menor especulação imobiliária. "Entretanto, grande parte dessas áreas é considerada zona de risco para moradias ou qualquer ocupação humana. Esse é o caso das vertentes íngremes da região de Ubatuba (SP) e das falésias instáveis e campos de dunas de Tibau do Sul (RN)", explicam os pesquisadores, que realizaram um estudo comparativo entre as regiões litorâneas dos Estados de São Paulo e do Rio Grande do Norte.
Fato é que a rápida evolução desse processo está causando transformações profundas nas paisagens litorâneas do Brasil e, mesmo com algumas políticas incentivadas pelo Estado, a ação do homem sobre essa área prevalece, de maneira que um estudo geográfico sobre essas e outras alterações pode ajudar num planejamento territorial que mantenha a preservação do litoral brasileiro e, em contrapartida, melhore a qualidade de vida de sua população.
VEGETAÇÕES LITORÂNEAS
Em toda a extensão do litoral brasileiro, é possível encontrar inúmeras espécies de plantas identificadas pelos seguintes tipos:
VEGETAÇÃO DE PRAIA: vegetações do tipo arbóreo e arbustivo adaptadas a lugares com grande concentração de sal, como a salsa-dapraia, a grama-da-praia, o pinheirinho-da-praia, o feijão-boi e o jundo, entre outras.
VEGETAÇÃO DE DUNAS: vegetação rasteira com raízes extensas e profundas. Em dunas semifixas, ocorrem a aroeira-vermelha, o pau-de-bugre, a capororoca, a maria-mole, o guamirim, entre outros.
RESTINGA: desenvolve diversas características vegetais, como espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas.
MANGUE: cobertura vegetal que se desenvolve principalmente em baía e foz. As plantas de mangues são resistentes ao alto teor de sal e à escassez de oxigênio. Essas áreas desenvolvem espécies arbóreas.
VEGETAÇÃO DE PRAIA: vegetações do tipo arbóreo e arbustivo adaptadas a lugares com grande concentração de sal, como a salsa-dapraia, a grama-da-praia, o pinheirinho-da-praia, o feijão-boi e o jundo, entre outras.
VEGETAÇÃO DE DUNAS: vegetação rasteira com raízes extensas e profundas. Em dunas semifixas, ocorrem a aroeira-vermelha, o pau-de-bugre, a capororoca, a maria-mole, o guamirim, entre outros.
RESTINGA: desenvolve diversas características vegetais, como espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas.
MANGUE: cobertura vegetal que se desenvolve principalmente em baía e foz. As plantas de mangues são resistentes ao alto teor de sal e à escassez de oxigênio. Essas áreas desenvolvem espécies arbóreas.
Revista Geografia
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