Israel, Índia, Chile e Taiwan também querem ter um polo de inovação igual ao americano.
Vale do Silício - EUA
Maurício Horta
Não basta ter cérebros ou dinheiro. O Vale do Silício de fato nasceu dos gênios de Stanford e Berkeley e das verbas da Guerra Fria - mas também do liberalismo de São Francisco e dos ambiciosos forasteiros americanos e estrangeiros, além, claro, das belezas da Califórnia. Agora outros países dizem ter também seu próprio polo de inovação. Veja os principais:
MONTANHA DO SILÍCIO - SANTIAGO, CHILE
Sebastian Pinera, presidente do Chile e multimilionário, quer importar empreendedores de tecnologia. Ofereceu US$ 40 mil como adiantamento para as start-ups que fincarem sede no país - o outro argumento é que a capital chilena é uma cidade boa e barata. Já apareceram os primeiros imigrantes.
DESERTO DO SILÍCIO - TEL AVIV, ISRAEL
Israel tem a maior quantidade per capita de empresas de alta tecnologia no mundo. Isso não só porque lidera o ranking de investimentos em pesquisa, mas porque há no país uma confluência de imigrantes com alto nível educacional de todos os cantos do planeta.
PLANALTO DO SILÍCIO - BANGALORE, ÍNDIA
Todo ano os Institutos Indianos de Tecnologia peneiram as melhores cabeças da Índia e desovam 5 mil engenheiros e cientistas. Milhares se pós-graduaram nas melhores universidades do mundo. Agora, voltaram à terra natal e fizeram companhias gigantes como Infosys e Wipro.
ILHA DO SILÍCIO - HSINCHU, TAIWAN
A colonização japonesa deixou um bom sistema educacional, e laços políticos com os EUA alimentaram o intercâmbio acadêmico. O gatilho final foi um instituto de pesquisa tecnológica inaugurado em 1973. Hoje, a ilha produz 90% dos laptops do mundo. Mas falta desenvolver tecnologia inovadora.
Revista Superinteressante
Nenhum comentário:
Postar um comentário