sexta-feira, 27 de abril de 2012
Renda das mulheres representa quase 75% da renda masculina, diz IBGE
Mortalidade infantil tem queda recorde na década
Estimativas da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa), que reúne universidades e outras instituições de pesquisa, além de órgãos do governo como Ministério da Saúde e o próprio IBGE, já indicavam havia alguns anos queda na mortalidade infantil bem mais acentuada do que a registrada anualmente pelas Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílio (Pnads). Com a divulgação do Censo 2010, os dados oficiais e as estimativas se aproximam.
Apesar dos avanços, o Brasil ainda está longe dos padrões dos países mais desenvolvidos, de cinco mortes por mil nascidos vivos ou menos. As mais baixas taxas de mortalidade, segundo a ONU, são da Islândia, Cingapura e Japão, em torno de 3 mortes por mil nascidos vivos. A menor taxa das Américas é de Cuba (5,1 mortes por mil nascidos vivos). Itália, Portugal e Nova Zelândia têm índice de 5 mortes por mil. O Brasil continua atrás da Argentina (13,4 por mil), Uruguai (13,1por mil ) e Chile (7,2 por mil). A taxa brasileira se equipara às da Moldávia (15,8 por mil ) e da Síria (16 por mil). Os piores índices são do Afeganistão (157 por mil) e Serra Leoa (160 por mil).
No período de 2000 a 2010, o Nordeste teve a maior redução na mortalidade infantil, entre todas as regiões, de 58,6%. Os índices nordestinos caíram de 44,7 mortes por mil nascidos vivos para 18,5 por mil. Continua a ser a região com a pior taxa, mas as diferenças entre as regiões caíram significativamente. A taxa de mortalidade infantil no Norte, segundo o Censo 2010, é de 18,1 mortes por mil nascidos vivos. O Centro-Oeste registrou 14,2 por mil; o Sudeste chegou a 13,1 por mil e o Sul continuou com a menor taxa, de 12,6 por mil.
A queda significativa da mortalidade infantil é resultado de uma combinação de fatores, segundo os técnicos do IBGE, como a redução da taxa de fecundidade (número de filhos por mulher), a ampliação de políticas públicas de prevenção em saúde, as melhorias no saneamento básico, o aumento da renda, especialmente da população mais pobre, e maior escolaridade das mães.
Por Estado, a taxa de fecundidade só está acima da taxa de reposição nos Estados do Norte, mais Maranhão, Alagoas, Mato Grosso. O Estado com menor taxa de fecundidade é São Paulo, com 1,67.
O IBGE também revelou que 966 mil crianças e adolescentes de 6 a 14 anos não frequentavam a escola em 2010. É o equivalente a 3,3% do total da população nessa faixa etária.
A comparação com 2000, porém, só é possível para a faixa 7 a 14 anos, porque a lei que fixou os 6 anos como idade para ingresso no Ensino Fundamental é de 2006. Na faixa 7 a 14, o índice de crianças fora da escola era 3,1% em 2010 e representa um avanço em comparação com 2000, quando a proporção era de 5,5%.
"Seguindo o curso normal da educação, as crianças deveriam ingressar no ensino fundamental aos seis anos de idade e estar cursando a última série aos 14 anos", lembram os técnicos do IBGE na publicação Censo Demográfico 2010 - Dados Gerais da Amostra.
Outros dois dados de educação são preocupantes. Na faixa 15 a 17 anos, 16,7% não iam à escola em 2010. Eram 22,6% em 2000. Na população de 25 anos ou mais, o porcentual de pessoas com pelo menos o ensino médio completo era em 2010 de apenas 35,8%. Em 2000, porém, era muito menos: 23,1%.
Relógio das Culturas
O que é o tempo? A resposta varia, dependendo da sociedade | ||||||
Pelos editores | ||||||
Atrase
uma hora no Brasil e ninguém nem irá se importar muito. Mas, na Suíça,
deixe alguém esperando mais que cinco ou dez minutos e terá muito a
explicar. Em algumas culturas o tempo é elástico, em outras,
monolítico. De fato, o modo como membros de uma cultura percebem e usam
o tempo reflete as prioridades da sociedade e até sua visão do mundo.
Cientistas
sociais registraram grande diferença no ritmo de vida em vários países
e em como as sociedades percebem o tempo: se como uma flecha penetrando
o futuro ou como uma roda em movimento, onde passado, presente e futuro
giram sem parar. Algumas culturas combinam tempo e espaço: o conceito
dos aborígenes australianos do “tempo de sonhos” abrange não só o mito
da criação, mas também o método de selocalizar no campo. Mas algumas
visões de tempo interessantes, como o conceito de ser aceitável uma
pessoa poderosa manter alguém de status inferior esperando, parecem
desconhecer diferenças culturais. Elas são universais.
O
estudo de tempo e sociedade pode ser dividido em pragmático e
cosmológico. Do ponto de vista prático, nos anos 50, o antropólogo
Edward T. Hall escreveu que as regras de tempo social compõem uma
“linguagem silenciosa” para determinada cultura. As regras nem sempre
são explícitas, analisou ele, mas “subentendidas... Ou são cômodas e
familiares, ou erradas e estranhas”.
Em 1955, ele descreveu na Scientific American como percepções diferentes de tempo podem levar a mal-entendidos entre pessoas de culturas diversas. “Um embaixador que espera um visitante estrangeiro mais que meia hora deve entender que se este último ‘mal murmura uma desculpa’ isto não é necessariamente um insulto”, exemplifica. “O sistema de tempo no país estrangeiro pode ser composto de unidades básicas diferentes, então o visitante não está tão atrasado quanto parece. Deve-se conhecer o sistema de tempo do país, para saber a partir de que ponto as desculpas são realmente necessárias... Culturas diferentes atribuem valores diversos para as unidades de tempo.”
A maioria das culturas do mundo agora usa relógios e
calendários, unindo a maior parte do globo no mesmo ritmo geral de
tempo. Mas isso não significa que todos acertem o mesmo passo. Algumas
pessoas se estressam com o ritmo da vida moderna e o combatem com o
movimento “slow food” enquanto em outras sociedades as pessoas sentem
pouca pressão no gerenciamento do tempo.
“Uma das curiosidades do estudo de tempo está no fato de ele ser uma janela para a cultura”, avalia Robert V. Levine, psicólogo social na California State University em Fresno. “É possível obter respostas sobre valores e crenças culturais: uma boa ideia do que importa para as pessoas.” Levine e seus colegas fizeram estudos do “ritmo de vida” em 31 países. Em A geography of time, publicado pela primeira vez em 1997, Levine descreve a classificação dos países usando três medidas: velocidade para andar nas calçadas urbanas, rapidez de um funcionário do correio em vender um simples selo e a precisão dos relógios públicos. Baseado nessas curiosas variáveis ele concluiu que os cinco países mais rápidos são Suíça, Irlanda, Alemanha, Japão e Itália e os cinco mais lentos, Síria, El Salvador, Brasil, Indonésia e México. Os Estados Unidos ocupam a 16º lugar, próximo ao mediano. |
A natureza obscura do tempo pode dificultar a tarefa dos antropólogos e psicólogos sociais. “Não se pode simplesmente chegar numa sociedade, se aproximar de alguém e perguntar: ‘Qual é a sua noção de tempo?’”, adverte Birth. “As pessoas não terão resposta. Então, tente outros meios para descobrir isso.”
Birth tentou descobrir o valor do tempo para os trinitinos, explorando a proximidade entre o tempo e o dinheiro na sociedade. Avaliou populações rurais e descobriu que fazendeiros, cujos dias eram ditados por eventos naturais, como o nascer do sol, não reconheciam o provérbio “tempo é dinheiro”, “economizar o tempo” ou “gerenciar o tempo”, embora tivessem TV por satélite e estivessem familiarizados com a cultura popular ocidental. Já os alfaiates das mesmas áreas tinham essa noção. Birth concluiu que o trabalho assalariado alterou o ponto de vista dos alfaiates. “As ideias de associar tempo a dinheiro não são globais”, esclareceu ele, “mas atreladas à profissão e à pessoa que a exerce.”
A forma de lidar com o tempo no cotidiano não está relacionada ao conceito de tempo como entidade abstrata. “Muitas vezes há uma separação entre como uma cultura encara a mitologia do tempo e como as pessoas pensam a respeito do tempo em suas vidas,” relata Birth. “Não pensamos sobre as teorias de Stephen Hawking do mesmo modo que sobre a rotina diária.”
Algumas culturas não distinguem claramente passado do presente e do futuro. Os aborígenes australianos, por exemplo, acreditam que seus ancestrais rastejaram para fora da Terra na época do tempo dos sonhos. Os ancestrais “cantaram” o mundo para criá-lo, nomeando cada característica e ser vivo, o que os fez existir. Mesmo hoje uma entidade não existe a menos que um aborígene a “cante”.
Ziauddin Sardar, autor e crítico britânico muçulmano, escreveu sobre o tempo e culturas islâmicas, especialmente a seita fundamentalista wahhabista. Os muçulmanos “sempre carregam o passado consigo”, afirma Sardar, editor da revista Futures e professor convidado de estudos pós-coloniais da City University, em Londres. “No Islã o tempo é uma tapeçaria que incorpora o passado, o presente e o futuro. O passado é sempre presente.” Os seguidores do wahhabismo, muito difundido na Arábia Saudita e entre os membros da Al Qaeda, buscam recriar os dias idílicos da vida do profeta Maomé. “A dimensão mundana do futuro foi suprimida” por eles, segundo Sardar. “Eles romancearam uma visão particular do passado. Tudo o que fazem é tentar repetir o passado.”
Sardar afirma que o Ocidente “colonizou” o tempo ao divulgar a expectativa de que a vida deveria se tornar melhor conforme o tempo passa: “Ao colonizar o tempo, se coloniza o futuro. Acreditando- se que o tempo é uma flecha, então o futuro seria o progresso, seguindo uma direção. Mas pessoas diferentes podem desejar futuros diferentes.”
Notícias Geografia Hoje
Nadando em Marte | ||||||
O Planeta Vermelho pode ter abrigado um oceano | ||||||
por John Matson | ||||||
Aos
olhos de muitos cientistas planetáriosa superfície do hemisfério norte
de Marte parece ter abrigado um oceano há muito tempo. Agora as coisas
também “soam” dessa forma. Um veículo espacial europeu, equipado com um
radar de sondagem que lança ondas de rádio contra o planeta para
investigar sua composição, identificou o que parecem ser depósitos
sedimentares no norte marciano. Os sedimentos, que poderiam estar
misturados ao gelo, representariam os restos de um raso oceano que
existiu há cerca de 3 bilhões de anos, de acordo com um estudo
publicado em janeiro, na Geophysical Research Letters. A nova
pesquisa se baseia em uma série de sondagens de radar feitas pelo
instrumento Marsis da sonda orbital Mars Express produzida pela Agência
Espacial Europeia, que orbita Marte desde 2003. “Mapeamos a intensidade
do eco de superfície de todo o planeta”, explica o principal autor do
estudo Jérémie Mouginot, geofísico da University of California em
Irvine. Na formação Vastitas Borealis, um depósito geológico próximo ao
polo norte marciano que há muito suspeita-se ter origem sedimentar, a
refletividade do radar foi bastante baixa – menor do que seria esperado
se a formação fosse vulcânica, e não sedimentar.
A interpretação
de Mouginot está de acordo com os dados obtidos por outro radar de
sondagem, o Mars Reconnaissance Orbiter, da Nasa, que investigou a
região há alguns anos. O instrumento Sharad dessa sonda sugeriu que a
formação Vastitas Borealis compreendia uma camada sedimentar
considerável ao redor das planícies vulcânicas. Baseado na extensão dos
sedimentos identificados pela Mars Express, o oceano teria coberto uma
grande região da planície norte, ainda que não por muito
tempo.
Marte parece ter tido atividade geotérmica suficiente para
derreter uma grande quantidade de água do solo e alimentar um oceano
raso, com talvez 100 metros de profundidade, há cerca de 3 bilhões de
anos. (Também pode ter existido um oceano anterior, adiciona Mouginot.)
“Acredito que o que tivemos aqui foi um episódio de inundações rápidas
ou algo do tipo que cobriu a planície norte”, avalia ele. Mas o
ambiente teria sido frio e seco demais, para sustentar um grande corpo
d’água por períodos de tempo geológicos. Dentro de 1 milhão de anos,
mais ou menos, o oceano seria recongelado e enterrado sob o solo, ou
teria escapado na forma de vapor. Os novos dados de radar oferecem
suporte – mas não verdade sólida e incontroversa – para a visão há
muito sustentada de que um enorme corpo d’água se espalhava pelo norte
de Marte.
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Scientific American Brasil
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Notícias Geografia Hoje
Notícias Geografia Hoje
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Se eu fosse uma capivara... como seria?
Se eu fosse uma capivara...
Notícias Geografia Hoje
Decreto regulará 'compra verde' do governo
TONI SCIARRETTA
CLAUDIA ROLLI
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Notícias Geografia Hoje
Notícias Geografia Hoje
Notícias Geografia Hoje
Erradicação da pobreza deve estar na Rio+20
JOÃO NAVES DE OLIVEIRA , TRÊS LAGOAS (MS
terça-feira, 10 de abril de 2012
Notícias Geografia Hoje
Ruanda se tornou nesta semana o terceiro país a ratificar o Protocolo de Nagoya, acordo internacional assinado no Japão em 2010, que trata do acesso aos recursos genéticos da biodiversidade e da repartição de benefícios oriundos da exploração econômica desses recursos. O protocolo precisa ser ratificado por pelo menos 50 países para entrar em vigor. Gabão e Jordânia também já aderiram.
O Brasil, que foi um dos principais articuladores do acordo em Nagoya e um dos primeiros a assiná-lo, ainda não enviou o protocolo para ratificação no Congresso. O atraso deve-se ao mau momento político criado pelas discussões do Código Florestal, segundo o ex-secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Braulio Dias, que este ano assumiu a secretaria executiva da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) das Nações Unidas.
"Foi uma decisão de governo de não encaminhar o projeto para evitar barganhas políticas e contaminação da discussão", disse Dias ao Estado em janeiro, quando foi anunciada sua nomeação para secretário executivo da CDB. A expectativa dele era de que em um ano seria possível obter as 50 ratificações.
Jornal O Estado de S.Paulo
Notícias Geografia Hoje
Líder dos cintas-largas, que ocupam 4 terras indígenas nos Estados de Rondônia e Mato Grosso, diz que assinou apenas um 1º contrato, em 2010; Funai vê ilegalidade na transação
Marta Salomon, BRASÍLIA
O cacique cinta-larga Marcelo posa com o rosto pintado ao receber as chaves de duas caminhonetes -como seus antepassados recebiam miçangas e espelhinhos - em troca da assinatura de um termo de compromisso com a Viridor Carbon Services para um projeto de desmatamento evitado.
Viridor/Divulgação
Marcelo Cinta Larga recebe do representante da empresa Viridor as chaves de uma das caminhonetes
A moeda de troca está registrada em fotografia divulgada no endereço eletrônico da multinacional de comércio de carbono, movido pelo combate ao aquecimento global. As caminhonetes foram uma espécie de "adiantamento" pelo negócio, cujo valor ainda não foi definido.
A etnia cinta-larga ocupa quatro terras indígenas nos Estados de Rondônia e Mato Grosso. Uma delas é a reserva Roosevelt, conhecida como uma das maiores minas de diamante do mundo. Esses territórios somam 27 mil quilômetros quadrados ou 18 vezes o tamanho da cidade de São Paulo.
Para a Viridor, trata-se do "maior" projeto de desenvolvimento evitado - Redd, no jargão nos debates das Nações Unidas sobre combate às emissões de carbono - em comunidades indígenas.
Remuneração. No mês passado, a Viridor Carbon Services lançou a busca de parceiros para financiar o projeto com os cintas-largas, no qual estabeleceu uma "comissão" de 19,5% da remuneração total dos créditos de carbono em qualquer tipo de negociação futura.
Para a Fundação Nacional do Índio (Funai), trata-se de mais um projeto que impede indígenas de desenvolver suas atividades tradicionais, como a plantação de roças e corte de árvores sem prévia autorização da empresa, como também previa o contrato revelado pelo Estado em março entre a empresa Celestial Green e os índios mundurucus, do Pará.
Por US$ 120 milhões, os mundurucus venderam direitos de acesso ao território indígena e sobre benefícios da biodiversidade. A Funai questiona a legalidade do contrato e resiste a endossar o negócio entre os cintas-largas e a Viridor.
"Desde que a Funai soube do contrato, várias providências foram tomadas, dentre elas a notificação à empresa responsável e um comunicado oficial à Associação Cinta-Larga, esclarecendo a ilegalidade do contrato", informou a fundação por meio de uma nota oficial.
"Eles (a Viridor) investiram as caminhonetes para a gente fazer a consulta (aos índios) e o diagnóstico. É um investimento de risco para eles", disse Marcelo Cinta-Larga por telefone.
O cacique diz que assinou apenas um primeiro contrato, em 2010, e a empresa espera o diagnóstico da área sobre uma parcela do território indígena, de 10 mil quilômetros quadrados, para levar adiante o negócio de crédito de carbono, contra o qual pesam também algumas questões "burocráticas".
O cacique disse que a vigência do contrato, outro ponto polêmico da negociação, teria sido reduzida pela metade, a 25 anos.
"Eles não chegaram a pressionar, nosso território é polêmico por causa do garimpo de diamante", contou. "A gente sabe que é uma questão nova, então resolvemos não fazer o projeto nos 100% do território cinta-larga", completou, divergindo de informação lançada no endereço eletrônico da Viridor sobre a abrangência espacial do contrato.
Questionada pelo Estado, a empresa não respondeu.
Diamantes. O diagnóstico a que se refere o cacique cinta-larga prevê o levantamento da madeira disponível para manejo florestal no território indígena, assim como a presença de plantas medicinais no território.
A partir disso, será estabelecido o valor a ser pago à etnia pela comercialização dos créditos de carbono. "O potencial mineral não entra no levantamento", insistiu o engenheiro florestal Tiago Lovo, contratado para a tarefa, esquivando-se de tratar da polêmica extração de diamantes na região.
De mais de 30 etnias que negociam a venda de créditos de carbono por desmatamento evitado, a Funai só chancela, por ora, a negociação dos índios suruí, da terra indígena Sete de Setembro, na divisa entre Rondônia e Mato Grosso, conforme o Estado informou no mês passado.
Pela lei, os índios não são donos das terras, cuja propriedade cabe à União, mas têm amplos direitos sobre a posse e o usufruto de suas riquezas.
Jornal O Estadão